“Braço de um nadador gigante” vai ligar Cerveira e Tomiño

Já é conhecido o projeto vencedor da nova ponte pedonal e ciclável entre Vila Nova de Cerveira e Tomiño, na Galiza. A “raia”, do arquiteto português Álvaro Siza Vieira venceu o concurso entre 26 ideias, segundo avança o “Faro de Vigo”.

O projeto recorda o braço de um nadador gigante que luta para superar a linha da fronteira. O arquiteto também quis atender ao património histórico e natural, a fim de preservar a vegetação da ribeira.

O contrato para a realização do anteprojeto “será adjudicado ao vencedor por um montante de 54.450 euros, sendo que após esse processo, avançarão os pedidos de autorização e pareceres a enviar aos organismos competentes”.

Numa terceira fase, a província de Pontevedra “encarregará o vencedor de elaborar o projeto construtivo definitivo, com um orçamento máximo de 121.880 euros”.

O concurso de ideias foi lançado em setembro pela província de Pontevedra, já que o processo para construção de uma outra ponte ligando Cerveira e Tomiño foi conduzido, há 13 anos, pelo município português.

A futura travessia pedonal e ciclável sobre o rio Minho terá cerca de 900 metros de comprimento.

A construção da nova ponte foi candidatada, em janeiro de 2016, ao Interreg V – Programa de Cooperação Territorial, que comparticipa a obra em cerca de 1,5 milhões de euros, 75% do valor global.

Aquela candidatura resultou do trabalho desenvolvido no âmbito do Pacto do Rio Minho Transfronteiriço assinado em 10 de março de 2015.

A travessia integra-se no projeto de criação de eco parque comum, o Parque Transfronteiriço Castelinho-Fortaleza, que vai resultar da união de dois espaços urbanos e de lazer, que se encontram “um em frente do outro, “separados por apenas 230 metros de água do rio Minho”.

A “oferta diversificada e complementar de valências” das duas estruturas está na origem do projeto que terá uma área total de 24,6 hectares resultado da união do parque de lazer do Castelinho, em Vila Nova de Cerveira, e do espaço Fortaleza de Goián, em Tomiño.

O objetivo é “fomentar o conceito de um destino, dois países, valorizando o rio Minho como um elemento aglutinador de desenvolvimento de diversas vertentes”.

 
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