A Brigada Javali, composta por 16 elementos dos Bombeiros Voluntários de Beato e Penha de França, com sede na cidade de Lisboa, terminaram esta quarta-feira a missão de reforço que levavam a cabo nas corporações de bombeiros de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, depois de quase 4 meses de combate a incêndios.

Também o grupo de dois elementos dos Bombeiros de Camarate, com sede em Loures, partiram de Valença, onde deram apoio com um autotanque durante o mesmo período de tempo.
Com sentimento de dever cumprido, regressam à base após esta missão que se realizou pelo terceiro ano consecutivo, como revelou o comandante Mário Ribeiro em exclusivo a O MINHO.
Com o final do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2019, os operacionais abandonam o Alto Minho com várias técnicas assimiladas, sobretudo no que diz respeito a combate a incêndios crescentes desde o seu início.
A ideia da vinda dos bombeiros lisboeta surgiu quando Marco Domingues, comandante operacional distrital (CODIS) de Viana e Paulo Barreiro – 2.º CODIS, reuniram os diversos comandantes de corpos de bombeiros do distrito para perceber qual o maior problema para os bombeiros da região. Resultado: Os cerca de 700 bombeiros existentes em todo o distrito não são suficientes para assegurar um combate eficaz aos incêndios.

Os operacionais da capital puderam assim adquirir “um grande know how que contraria a tendência de afirmarem que o pessoal da cidade não percebe nada de incêndios”, como explica Mário Ribeiro, na hora da despedida.