Mulher de 36 anos em paragem cardiorrespiratória numa clínica de Braga salva por bombeiros e INEM

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Mulher de 36 anos em paragem cardiorrespiratória numa clínica de braga salva por bombeiros e inem

A equipa da Ambulância de Socorro n.º 14 dos Bombeiros Voluntários de Braga (BVB), em conjunto com a equipa médica da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Guimarães, e funcionários de uma clínica de fisioterapia reverteram hoje a situação de paragem cardiorrespiratória (PCR) de uma jovem mulher de 36 anos, em Braga.

A vítima encontrava-se nas instalações da clínica Adão Romano, na freguesia de Lamas, quando entrou em PCR, durante a manhã deste sábado. Depois de alertado o INEM, os funcionários do local iniciaram manobras de reanimação até à chegada da ambulância, explicou a O MINHO o comandante dos BVB, Pedro Ribeiro.

“O nosso pessoal iniciou o protocolo, mas o DEA (disfribilhador) não deu choque recomendado, por isso iniciaram manobras de Suporte Básico de Vida até chegada da VMER, que fez o trabalho conseguindo reverter a situação da pessoa”, explicou o responsável de comando dos bombeiros.

A vítima foi então encaminhada para o serviço de urgência do Hospital de Braga, já com sinais de circulação sanguínea, desconhecendo-se, de momento, em que situação de saúde se encontra.

Inicialmente, a mulher ter-se-à sentido mal, pelo que o alerta foi dado para uma doença súbita. No entanto, quando os operacionais já se deslocavam para o local, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM indicou que a vítima se encontrava em PCR, o que motivou ainda mais urgência na atuação dos bombeiros e da equipa médica da VMER de Guimarães, uma vez que a de Braga se encontrava ocupada.

Pedro Ribeiro explica que esta situação de reversão acaba por ser rara, e que tudo foi possível graças à rápida atuação de todas as equipas, não só a dos bombeiros. “Quanto mais cedo as manobras forem realizadas, melhor probabilidade de ser possível reverter situações mais complicadas”, explica, falando da “hora de ouro”, onde “a taxa de sobrevivência” é crítica.

“Felizmente, este caso a cadeia de sobrevivência foi completada com sucesso, graças às primeiras manobras e ao Suporte Avançado de Vida com a VMER de Guimarães”, concluiu.

Ao que tudo indica, a vítima terá sofrido um Tromboembolismo Pulmonar – a 3.ª causa mais comum de morte cardiovascular, atrás de enfarte agudo do miocárdio e AVC -, e que surge devido à obstrução de uma artéria pulmonar ou de um dos seus ramos por material que se originou noutras partes do corpo, como ar ou gordura.

 
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