Os Bombeiros Voluntários Cabeceirenses contarão a partir deste ano com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), segundo foi decidido numa reunião, em Lisboa, dos mais altos representantes do município, com o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, devido às caraterísticas peculiares do território do concelho cabeceirense.
Nesse sentido e atento aos argumentos do presidente da Câmara, bem como ao resultado do estudo elaborado pelo ICNF que aponta para o facto de Cabeceiras de Basto ter onze freguesias em situação de risco elevado de incêndio, sendo oito sinalizadas como primeira prioridade e três como segunda prioridade, a Secretaria de Estado da Proteção Civil vai propor de imediato ao município a celebração do protocolo para a criação da referida EIP.
O secretário de Estado “garantiu que o Governo, no âmbito da implementação de medidas urgentes de atuação em situação de risco, designadamente de proteção e socorro de pessoas e bens e de combate a incêndios, está consciente da necessidade do aumento e reforço de meios e da profissionalização dos recursos humanos envolvidos”, segundo foi divulgado esta quinta-feira pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto.
Por isso, concluído que está este processo, Cabeceiras de Basto vai ter muito brevemente na Associação Humanitária dos Bombeiros Cabeceirenses uma Equipa de Intervenção Permanente que terá como missão, entre outras, o combate aos incêndios, o socorro às populações em caso de incêndios, acidentes ou catástrofes, socorro complementar, em segunda intervenção, desencarceramento ou apoio a sinistrados no âmbito da urgência pré-hospitalar; minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidentes graves e a colaboração em outras atividades da proteção civil.
O presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Barreto, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, a seu pedido, esta semana foram recebidos pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, no seu gabinete, em Lisboa.
A Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para os Bombeiros Voluntários Cabeceirenses era uma aspiração que agora se concretizará, tendo sido a primeira corporação do distrito de Braga a avançar com essa hipótese.
A criação das Equipas de Intervenção Permanente, compostas por cinco elementos, só é possível se os municípios assumirem metade das despesas referentes às remunerações daqueles bombeiros, bem como das respetivas contribuições para a segurança social e despesas com as taxas de segurança e higiene no trabalho, sendo a restante metade então assumida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.