Paulo Pinheiro, de Guimarães, e Tiago Nunes, de Lisboa, desenvolveram uma “tecnologia que está a revolucionar” o bodyboard. O “Hexasystem” melhora o “desempenho, aumenta a durabilidade das pranchas e a evolução dos praticantes no mar”, referem em comunicado.
A inovação “tem merecido elogios de atletas e praticantes de vários pontos do globo”.
“Confrontados com a aparente falta de flexibilidade das pranchas de bodyboard de última geração, Paulo Pinheiro e Tiago Nunes, durante largos meses, conciliaram a investigação do problema, assim como a anatomia e a biomecânica, com a vasta experiência de praticantes de bodyboard e acabaram por desenvolver um mecanismo inovador que, na prática, melhora o desempenho no mar, a durabilidade das pranchas e a evolução dos bodyboarders”, explicam.
Paulo Pinheiro revela que, ao longo dos seu percurso enquanto praticante, foi encontrando aspetos a melhorar nas pranchas. “Com esse sentido crítico e uma forte vontade de inovar, desenvolvemos uma fórmula para as pranchas resistirem melhor a pressões extremas, mas sem perderem as propriedades estruturais ainda assim as exponenciar”, explica Paulo Pinheiro.
Tiago Nunes garante que “a conjugação de um design inovador com materiais de elevada qualidade” resulta numa “prancha com excelente memória e praticamente inquebrável”, esclarecendo que “o Hexasystem surge nas versões Flex e Pro, correspondendo assim a várias tendências e preferências” do bodyboard, “um desporto amigo do ambiente”.
A estrutura do “Hexasystem” é desenvolvida em forma de ‘favo de mel’, funcionando como um esqueleto dentro do ‘core’ (bloco), permitindo que a prancha se adapte perfeitamente às mudanças de pressão exercidas pelo atleta e pela onda do mar. “Uma harmonia excecional entre o corpo, a prancha e a onda”, refere o comunicado enviado a O MINHO.
Prepara-se para ser fabricada “por um dos mais conceituados produtores mundiais de pranchas”, o modelo criado por Paulo Pinheiro e Tiago Nunes – que se juntaram no projeto PTWorks – “tem sido testado por bodyboarders de todo o mundo que se mostram surpreendidos e agradados pela inovação” dos lusos.
Os protótipos foram testados durante alguns meses por praticantes de vários níveis de bodyboard e em diferentes tipos de ondas, tendo resultado um “consenso muito positivo” quanto à inovação dos portugueses.
A “ergonomia e a escolha dos materiais foram fundamentais” na criação da “Hexaflex”, também conhecido por “Hexasystem”.
A equipa da PTworks estudou a anatomia e biomecânica do corpo humano durante a prática de bodyboard, a fim de projetar uma prancha que se adequasse às necessidades do corpo do atleta e à dinâmica da onda. A escolha dos materiais também foi importante, referem os criadores, pois “a prancha precisava ser resistente e leve ao mesmo tempo”.
Paulo Pinheiro e Tiago Nunes, através da PTWorks, ambicionam aventurar-se no mercado global, assumindo o compromisso de “agregar a inovação com materiais de alta qualidade e modernas técnicas de construção”.
“Continuaremos a estudar, investigar e a desenvolver formas de melhorar o sistema Hexasystem”, afirmam os responsáveis da PTWorks, prometendo que a ”inovação técnica estará sempre em paralelo com o compromisso entre a qualidade e a tecnologia”.