Bloco pergunta ao Governo pelo nó na A7 entre Famalicão e Póvoa de Varzim

Não consta no Orçamento do Estado 2025

O Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim questionou o Governo em relação ao futuro nó da autoestrada A7, entre Famalicão e Póvoa de Varzim, isto depois de Luis Montenegro ter anunciado, em junho, naquela cidade, que iria dar uma resposta sobre se é para avançar ou não.

Em comunicado, os bloquistas lembram que o primeiro-ministro assegurou que iria ser tomada uma decisão efetiva, mas no Orçamento do Estado 2025 não consta o nó, nem a ampliação do Hospital da Póvoa de Varzim, outro projeto que se esperava estar incluído nos planos da AD.

“Ao não ver contemplada qualquer verba no Orçamento de Estado para 2025 para nenhuma das quatro reivindicações da Póvoa de Varzim, o Bloco de Esquerda assume que a decisão do Governo já foi tomada: e a resposta é não para todas”, afirma o partido de esquerda.

Os bloquistas lembram que existe um plano, onde a Ascendi, concessionária da via, iria assumir o custo da construção do nó, enquanto as Câmaras Municipais de Famalicão e Póvoa de Varzim iriam comprometer-se com os valores referentes às vias de acesso.

“Ou seja, não haveria quaisquer custos para os utilizadores”, realça o Bloco.

“Com a saturação da N206, as empresas locais das freguesias de Fradelos, Balasar, São Pedro de Rates, Macieira de Rates, Negreiros e Chavão iriam beneficiar financeiramente com a melhoria da mobilidade”, apontam, em consenso com o que tem vindo a ser reivindicado pelas duas autarquias.

 
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