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Bispos remetem para março orientações sobre celebrações
Covid-19
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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) remeteu hoje para março orientações sobre o regresso das celebrações presenciais, manifestando o desejo de que a pandemia de covid-19 continue a evoluir favoravelmente.
Num comunicado, após uma reunião do Conselho Permanente da CEP que decorreu ‘online’, lê-se que os bispos acompanham “atentamente a situação da pandemia e confinamento geral, esperando que continue a evoluir favoravelmente, para que seja possível retomar as celebrações presenciais nas comunidades cristãs”.
Segundo o documento, em 09 de março, na próxima reunião do Conselho Permanente, a CEP conta “tomar orientações, em diálogo com as autoridades de saúde e de governo”, para a eventual retoma das celebrações religiosas presenciais.
As missas, bem como catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, estão suspensas desde 23 de janeiro em Portugal Continental, devido à situação pandémica.
A CEP adianta que no dia 16 de março as dioceses e instituições da Igreja vão recordar as vítimas da pandemia na Europa nas celebrações, podendo algumas dessas “ser transmitidas pela rádio e pelos meios digitais”.
Trata-se de uma iniciativa a que se associaram todas as conferências episcopais da Europa, onde morreram mais de 770 mil pessoas devido ao novo coronavírus, e que decorre ao longo da Quaresma.
Em Portugal, morreram 16.023 pessoas dos 798.074 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
No comunicado hoje emitido, a Igreja Católica reitera oposição à aprovação “da despenalização da eutanásia e do suicídio assistido pela Assembleia da República”.
No dia 29 de janeiro, o parlamento aprovou um diploma segundo o qual deixa de ser punida a “antecipação da morte medicamente assistida” verificadas as seguintes condições: “Por decisão da própria pessoa, maior, cuja vontade seja atual e reiterada, séria, livre e esclarecida, em situação de sofrimento intolerável, com lesão definitiva de gravidade extrema de acordo com o consenso científico ou doença incurável e fatal, quando praticada ou ajudada por profissionais de saúde”.
Na semana passada, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou para o Tribunal Constitucional (TC) o diploma, para fiscalização preventiva da constitucionalidade.
Em declarações à agência católica Ecclesia, o secretário e porta-voz da CEP, padre Manuel Barbosa, afirmou que a Igreja “contava com esse possível recurso” para o TC e garantiu que, “qualquer que seja a decisão”, a Igreja e “todos aqueles que lutam pela vida” continuarão a fazê-lo, “pautando sempre por essa defesa em todos os sentidos”.
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