A União Europeia (UE) lamentou hoje as fortes explosões de terça-feira no porto de Beirute, que causaram pelo menos 100 mortos e 4.000 feridos, e declarou-se pronta a ajudar o país.
“A União Europeia expressa a sua total solidariedade e apoio às famílias das vítimas, à população e às autoridades libanesas na sequência das violentas explosões que afetaram Beirute”, disse o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, na sua conta da rede social Twitter.
O Comissário Europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, adiantou que Bruxelas está já em contacto com Beirute para enviar a ajuda necessária após as explosões.
“O nosso Centro de Coordenação de Resposta de Emergência está em contacto com as autoridades de proteção civil no Líbano”, acrescentou o comissário.
We stand by the people of #Beirut in these difficult moments.
Our Emergency Response Coordination Centre has activated the @CopernicusEMS Rapid Mapping service to support the local authorities. pic.twitter.com/dmUzvlo7lP
— European Commission (@EU_Commission) August 5, 2020
My thoughts are with the people of #Lebanon and with the families of the victims of the tragic #BeirutBlast
The EU stands ready to provide assistance and support.
Stay strong.
— Charles Michel (@eucopresident) August 4, 2020
Por seu lado, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel disse também no Twitter que os seus pensamentos estão com o povo do Líbano e as famílias das vítimas da trágica explosão.
“A UE está preparada para fornecer assistência e apoio”, reiterou Michel.
Beirute/Explosões: Governo sem registo de portugueses entre vítimas mortais
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.
Beirute/Explosões: Mais de uma centena de mortos e 4.000 feridos
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.