Celorico de Basto vai estrear este ano uma “batalha de flores”, aberta a todos, na 15ª. edição da Festa Internacional das Camélias, um momento que a autarquia espera ser atração para todo o país.
“Vai ser uma parte divertida [do programa], onde todos vão poder conviver“, afirmou esta sexta-feira o presidente da câmara, Joaquim Mota e Silva, em declarações à Lusa.
O autarca disse esperar que o momento, que considerou inédito, permita atrair ainda mais gente à Festa Internacional das Camélias, cujo “vasto programa” vai ter o seu ponto alto no fim de semana de 16 a 18 de março.
A organização disponibilizará camélias para quem desejar participar na “batalha das flores”, agendada para o dia 18, no centro da vila.
Como ocorre desde a primeira edição, dezenas de criadores de camélias, alguns dos quais oriundos da Galiza, exporão os seus exemplares no certame, para gáudio dos apreciadores que chegam de todo o país.
Passeios por jardins centenários espalhados pelo concelho minhoto, desfiles, concursos, murais e tabuleiros preparados com o envolvimento das comunidades locais, com destaque para as associações, freguesias e agrupamentos escolares, serão motivos de atração, tendo como denominador comum a presença das camélias como elemento decorativo.
A segunda novidade do evento deste ano é a estreia de decorações de camélias suspensas nas principais artérias e edifícios públicos da vila. O presidente Joaquim Mota e Silva prevê que os arranjos tenham um impacto muito grande no embelezamento da festa.
Também ao nível dos pequenos adereços promocionais do evento que as pessoas gostam de levar para casa como recordação haverá novidades, assinalou o autarca, frisando a importância de reforça a marca e a notoriedade de “Celorico de Basto como Capital das Camélias“.
Como ocorre há vários anos, os visitantes encontrarão, nos dias do festival, a vila engalanada com arranjos de camélias, nomeadamente nas fachadas dos edifícios, nas montras dos estabelecimentos comerciais e nas varandas das habitações.
Esses elementos decorativos, que têm sido aprimorados ano após anos, destaca Joaquim Mota e Silva, traduzem o envolvimento de toda a comunidade na preparação do evento.
O autarca sublinha, por outro lado, a importância económica que o evento já representa para a região, principalmente para a hotelaria e restauração do concelho que têm no mês de março, graças às camélias, um dos melhores períodos do ano em termos de negócio.
A edição de 2018 vai também homenagear o arquiteto paisagista Ilídio de Araújo, natural do concelho, cujo percurso profissional ligado à história e à cultura é elogiado pela câmara municipal. Em reconhecimento, indicou o presidente, vai ser atribuído o nome do arquiteto aos jardins da Casa do Prado, contíguos aos Paços do Concelho.