O Barcelona venceu hoje a Taça Continental de hóquei em patins ao bater o FC Porto, mas apenas após o desempate por grandes penalidades (3-2), numa partida muito intensa e equilibrada que podia ter ‘caído’ para qualquer lado.
No final do tempo regulamentar e do prolongamento registava-se um empate 3-3 e nos penáltis, depois de outra igualdade na primeira série de cinco (2-2), os catalães foram mais felizes, eles que até começaram por desperdiçar os dois primeiros, cabendo a ‘fava’ do último remate falhado pelos portistas a Gonçalo Alves.
O Barcelona, que venceu a 18.ª Taça Continental, voltou a ser o ‘carrasco’ do FC Porto depois de, em maio, na final da Liga Europeia, também ter vencido, então por 4-2.
O sucessor da Oliveirense na 38.ª edição da prova chegou a uma vantagem de dois golos, apesar da melhor entrada na partida do FC Porto, muito mais pressionante e obrigando Aitor Egurrola, uma das figuras do jogo, a defesas atentas.
Mas num contra-ataque, o ex-benfiquista João Rodrigues serviu Ignacio Alabart, que rematou de pronto e inaugurou o marcador (18 minutos).
Pouco depois, e no espaço de menos de um minuto, o FC Porto desperdiçou dois livres diretos e a experiência e eficácia do Barcelona veio ao de cima quase de imediato quando, mesmo com a sua equipa em inferioridade numérica, Pablo Alvarez fez o segundo (21).
A resposta do FC Porto não demorou, com um bom golo de Reinaldo Garcia (22), colocando mais justiça no marcador que podia ter ido para o intervalo com um empate se Telmo Pinto não tivesse soberana ocasião no minuto 25.
No segundo tempo, a velocidade do jogo aumentou, com o FC Porto à procura do empate, que só chegou aos 44 minutos.
Marc Gual, contudo, a voltou a colocar o Barcelona em vantagem após bela iniciativa individual (45), mas o jogo estava ‘eletrizante’ e Hélder Nunes igualou a partida poucos segundos depois, levando o jogo para prolongamento, período em que Gonçalo Alves podia ter feito o quarto num livre direto, mas Aitor Egurrola foi, mais uma vez, insuperável.
No desempate das grandes penalidades, o Barcelona foi mais feliz e somou mais um troféu à sua vasta coleção europeia.