A baixa sinistralidade rodoviária bateu um recorde, pela positiva, no distrito de Braga, onde durante os cinco dias da Operação “Ano Novo”, em 110 acidentes de viação que o Comando da GNR registou, houve um ferido grave e nenhuma vítima mortal a lamentar.
Segundo os números apurados por O MINHO, entre 29 de dezembro e 2 de janeiro, em todo o distrito de Braga, onde o Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Braga se empenhou totalmente, com um elevado número de militares nas estradas, quer nas nacionais, quer nas vias municipais, bem como nas autoestradas e nas variantes, com a presença da GNR, houve 27 detenções por excesso de álcool, uma por condução sem a carta e nove por crimes diversos, tendo sido igualmente aplicadas 391 contraordenações.
Numa operação de grande envergadura, seguida por O MINHO, em que esteve sempre o comandante distrital, coronel Paulo Soares, foram envolvidas todas as valências da GNR de Braga, os Destacamento Territoriais de Braga, Barcelos, Fafe, Guimarães e da Póvoa de Lanhoso, bem como os Destacamentos de Trânsito e de Intervenção, a par dos seus Núcleos de Investigação Criminal, entre outras subunidades do seu Comando Territorial.
Sete mil militares em todo o país
A Operação “Ano Novo” da GNR foi de novo caraterizada por patrulhamento intensivo, envolvendo cerca de sete mil militares, nas principais vias de circulação e também nas estradas secundárias, ao longo de todo o território nacional.
O reforço do patrulhamento nas estradas, que se fez sentir na noite de passagem de ano, teve por objetivo “prevenir sinistralidade rodoviária, garantir fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando uma deslocação em segurança”, disse a GNR.
A principal preocupação da GNR foi a possibilidade de ocorrerem acidentes nesta altura do ano, devido à existência de uma maior procura de eventos e de espaços de diversão, muitas vezes associada ao cometimento de alguns excessos, com bebidas e na condução.
Durante os cinco dias, a GNR esteve particularmente atenta à deslocação para os locais de diversão e grande concentração de pessoas, como nas celebrações da passagem de ano, a fim de “evitar comportamentos de risco por parte de condutores de veículos”, com especial atenção aos condutores de motorizadas e motos.
Para a operação foram mobilizados sete mil militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais, que focaram a sua atenção na condução sob a influência do álcool e de droga, excesso de velocidade, manobras perigosas, incorreta ou não utilização do cinto de segurança, de cadeirinhas para crianças e a não utilização de equipamentos de proteção por parte dos motociclistas.
Os militares da GNR efetuaram ainda ações de sensibilização dirigidas a peões, ciclistas e motociclistas.