José Luis Araújo volta a representar o BE nas autárquicas para Vila Nova de Famalicão. Derrotado em 2013, o político é formado em desenho técnico, tem 46 anos e trabalha como fiel de armazém há mais de 20 anos. Araújo critica a atual gestão e propõe o lema “Famalicão para tod@s”, para que ninguém seja esquecido.
Como apresentaria o seu concelho a uma pessoa de fora?
V. N. de Famalicão é um concelho de média dimensão, muito dinâmico e diversificado, tanto na indústria e serviços, como na oferta social, no associativismo, na cultura, na educação. É por isso uma terra com muitas potencialidades mas também com algumas lacunas que lutamos para suprimir. É um concelho com uma ótima posição geográfica, próximo de um aeroporto, servido por comboios e com ligações a vários outros concelhos. É um concelho com muita gente jovem, empenhada e onde o futuro se adivinha muito promissor.
Como avalia o mandato do atual presidente da Câmara?
As expectativas criadas com a eleição deste executivo foram goradas, uma grande parte das promessas feitas ficaram por cumprir e muito aquém daquilo que são as reais necessidades do concelho. Este executivo enveredou sempre pelo populismo, tentando mostrar um cenário bem diferente da realidade. Foi feito muito pouco de estruturante durante este mandato, para além de uma preocupante falta de transparência denunciada diversas vezes pelo Bloco de Esquerda.
Quais são as suas prioridades para o futuro do seu concelho?
Com o lema “Famalicão para tod@s”, queremos que ninguém seja esquecido, que os apoios sociais cheguem a quem realmente precisa. Queremos coesão social e territorial, com cultura, educação e desporto de qualidade para todos. Que se pense no futuro como um concelho ambientalmente sustentável, melhorando a mobilidade, promovendo os transportes públicos. Vamos incentivar a participação cívica das populações na vida democrática criando maior exigência da gestão municipal e aumentando a transparência.
Como pretende fazer o diálogo com os concelhos vizinhos?
Pela sua posição geográfica, a relação com concelhos vizinhos é já algo natural e reflete-se em várias áreas. Queremos incrementar esse diálogo de forma a serem encontradas soluções abrangentes para problemas comuns, nomeadamente na mobilidade e nas vias de comunicação. Queremos incutir novas dinâmicas e compromissos no âmbito do Quadrilátero Urbano mas também com os municípios de Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde e Póvoa do Varzim.
*O Minho tentou contato com todos os candidatos do concelho