Alto Minho
Autarquias unidas pelo rio Minho concorrem em setembro a novos fundos
Os quinze municípios portugueses e galegos banhados pelo rio Minho vão apresentar, em setembro, uma candidatura conjunta aos novos fundos comunitários para a cooperação transfronteiriça, no valor de seis milhões de euros, para potenciar aquele curso internacional.
O presidente do conselho diretivo da Uniminho, Manoel Batista, explicou que aqueles municípios, que em março constituíram o Pacto do Rio Minho, “têm vindo a recolher os contributos de outros parceiros para melhorar o projeto a candidatar aos novos fundos”.
Em causa está o projeto designado “UNIMINHO/ECOTUR 2.0” que pretende “reforçar a importância da cooperação transfronteiriça, reaproveitando e potenciando o rio Minho, do ponto de vista ambiental, turístico, de captação de novos investimentos com vista à criação de postos de trabalho e à fixação de população naquela região”.
De acordo com o responsável daquela associação transfronteiriça constituída pelos 15 municípios subscritores do pacto, “há um conjunto de entidades da Galiza, e do Norte de Portugal interessado em constituir-se como parceiro, assumindo a preservação e a valorização do rio Minho como objetivo comum”.
Manoel Batista, que é também presidente da Câmara de Melgaço, adiantou que os municípios que integram o Pacto do Rio Minho já se reuniram, do lado português, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), o Instituto Politécnico de Vina do Castelo (IPVC) e o Aquamuseu do rio Minho, instalado em Vila Nova de Cerveira.
Do lado espanhol, explicou, foram desenvolvidos contactos com a Junta da Galiza, Confederação Hidrográfica do Minho – Sil (CHMS), entre outros.
“Estes contactos representaram uma oportunidade de apresentar o projeto que queremos candidatar aos novos fundos comunitários, e de ouvir estes parceiros sobre os caminhos que ele pode seguir”, explicou.
No próximo dia 29, os signatários do Pacto do rio Minho voltam a reunir-se com aqueles parceiros e, em conjunto, vão “definir a estratégia” a seguir na candidatura a apresentar “à primeira convocatória do novo instrumento de financiamento da cooperação transfronteiriça, o INTERREG V A Portugal/Espanha, cuja abertura está prevista para o final do mês de setembro”.
Além de potenciar a vertente turística do rio Minho, através, entre outros, dos desportos náuticos e das ecovias que o percorrem de ambos os lados, o “UNIMINHO/ECOTUR 2.0” prevê também a criação de uma rede de transportes públicos comum, a partilha de serviços na área da saúde, a preservação do património natural e cultural, e a promoção da rede de trilhos pedestres da região.
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