O presidente da Câmara de Viana do Castelo garantiu hoje ser irreversível a exploração pelo município do serviço de transportes públicos na área urbana da cidade a partir de setembro de 2025, data em que termina a atual concessão.
“A partir de setembro de 2025, se eu ainda aqui estiver, se não estiver deixarei tudo preparado para que a Câmara de Viana do Castelo assuma esse serviço. É irreversível. É para avançar. Ponto”, declarou Luís Nobre.
O contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros foi celebrado entre o município e a Transcunha – Transportes Rodoviários de Viana, Lda., do grupo Avic, por escritura pública, em 2015 e termina em 2025.
Luís Nobre adiantou que o procedimento para aquela exploração “está a ser feito com toda a competência e sustentação jurídica”.
“Há que construir a solução. Já temos uma empresa a estudar a viabilidade económica, estamos a abrir os lugares no quadro de pessoal da autarquia. Estamos a trabalhar para, no fim da concessão, ativarmos o serviço no dia seguinte. Não é uma decisão contra ninguém. É a favor dos vianenses”, disse.
O autarca socialista respondia à interpelação, no período antes da ordem do dia da reunião camarária, dos vereadores do PSD, do CDS-PP e do independente Eduardo Teixeira sobre o parecer da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) tornado público na segunda-feira pelo grupo Avic.
Face a esse parecer, que refere que os operadores do grupo Avic sejam “adequadamente compensados” pelo serviço público de transporte de passageiros (SPTP), a operadora anunciou a reposição a partir de hoje das carreiras urbano e interurbano em Viana do Castelo, suspensas desde o dia 13.