O presidente da Câmara de Ponte da Barca defendeu hoje a importância de “manter a vigilância” do fogo que lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) desde 26 de julho, e entrou hoje em fase de conclusão.
“Está tudo muito mais calmo. Mas fico sempre apreensivo, porque este fogo já deu mostras de causar algumas surpresas. É importante manter a vigilância nos próximos dias”, observou Augusto Marinho, em declarações à Lusa.
O autarca de Ponte da Barca manifestou-se “confiante” no combate ao fogo, porque “a população está vigilante e as autoridades estão no terreno”.
Pelas 20:40, o incêndio mobilizava 295 operacionais apoiados por 111 viaturas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O fogo começou na noite de 26 de julho no PNPG, foi dado como dominado no domingo e hoje de manhã estava “em resolução”.
O Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) revelou hoje à Lusa que as chamas consumiram 5.786 hectares do PNPG, de acordo com dados provisórios.
O ICNF indicou que o incêndio atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo de 5,786 hectares a área ardida no PNPG.
O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).
O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse hoje que o fogo causou “prejuízos avultados” em várias áreas de negócio e deixou animais sem pasto.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.