O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, afirmou que o ajuntamento no domingo de manhã, no âmbito das Festas Nicolinas, foi “casual”, mas que, de qualquer forma, não devia ter acontecido e passou uma má imagem da cidade. Na Assembleia Municipal, realizada ontem, o autarca acrescentou que o “pinheiro será erguido nos próximos dias” em moldes diferentes dos habituais, respeitando as normas de segurança e higiene.
“As Festas Nicolinas são singulares, únicas e identitárias de Guimarães, têm um forte simbolismo e são geradoras de fortes emoções. Mas estamos a viver em pandemia, e foi por isso que a câmara reuniu com as três associações representativas de estudantes nicolinos e definiu programa que está a ser cumprido”, declarou o presidente da Câmara.
Ajuntamento no centro de Guimarães na manhã de arranque das Nicolinas
Domingos Bragança considera que o que aconteceu no domingo “foi uma situação casual, fruto desta forte emoção de viver as nicolinas”.
No entanto, considera, “não foi bom passar as imagens para o país, não foi bom para Guimarães, mas aconteceu. Foi um caso que surgiu que ninguém contou, mas que não pode mais acontecer e que não deveria ter acontecido”.
O autarca nota que o “ajuntamento espontâneo foi mau para a imagem de Guimarães, porque passou a perceção de que não temos o cuidado que devemos ter no combate à covid”. E, a propósito, lembrou o episódio do espetáculo de comédia no Multiusos.
Vice-presidente do PSD arrependido de ter estado nas Nicolinas em Guimarães
“A perceção no Multiusos foi a mesma coisa. As perceções valem, porque levam ao incumprimento”, reforçou, acrescentando que, este ano, não há cortejo do pinheiro, mas que está “acordado com os nicolinos que este seja erguido nos próximos dias”.
“O pinheiro não vai contaminar ninguém”, sentencia.