Autarca de Guimarães aplaude inclusão de acesso ao AvePark no Plano de Recuperação

“Fator decisivo” para crescimento daquele Parque de Ciência e Tecnologia

O presidente da Câmara de Guimarães congratulou-se hoje com a inclusão do acesso rodoviário ao AvePark no Plano de Recuperação e Resiliência, sublinhando tratar-se de um “fator decisivo” para o crescimento e consolidação daquele Parque de Ciência e Tecnologia.

Em resposta escrita à Lusa, Domingos Bragança disse ainda que a necessidade e a urgência daquela obra são consensuais.

“A via de acesso ao Avepark é um fator decisivo para o crescimento e consolidação do Parque de Ciência e Tecnologia na região Norte, sendo consensual a sua necessidade e urgência”, refere o autarca.

Para Domingos Bragança, a obra irá melhorar os acessos na zona norte do concelho de Guimarãese permitirá um “incremento significativo” nas condições de acesso, segurança e circulação entre a cidade de Guimarães e o Avepark.

O acesso ao AvePark está contemplado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que se encontra em consulta pública.

Segundo o presidente da Câmara de Guimarães, a primeira fase dos trabalhos está quase concluída, com a execução do desnivelamento da rotunda de Silvares na ligação à autoestrada.

A segunda fase é a implementação de uma rotunda, que se situará entre a Estrada Nacional 101 (EN-101) e o cruzamento de acesso ao Parque Industrial de Ponte, a Fermentões e às vilas de Ponte e das Taipas.

A obra está prevista para este trimestre do corrente ano.

O projeto do novo tramo está já aprovado pela Infraestruturas de Portugal.

O AvePark é sede do Instituto Europeu de Medicina Regenerativa, do Instituto Cidade de Guimarães para os Biomateriais, da empresa Farfetch.

Ainda este ano, o AvePark acolherá o supercomputador “Deucalion”, uma iniciativa da União Europeia e do Governo português.

O PRR inclui um conjunto de investimentos rodoviários, em vários pontos do país, incluindo a variante em Felgueiras, para melhorar as acessibilidades às zonas industriais, no valor global de 190 milhões de euros.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou na terça-feira a versão preliminar e resumida do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em consulta pública.

O documento está estruturado em “19 componentes, que integram por sua vez 36 reformas e 77 investimentos”, a que serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise e 2,7 mil milhões de euros em empréstimos.

 
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