A “cortina de fogo” que cobre a serra de Arga, em Caminha, “começa a dar sinais de estar a dissipar-se”, o que permitirá a intervenção dos meios aéreos que estão a caminho do local, disse o presidente da câmara.
Miguel Alves afirmou que se vive “um momento de alguma expectativa” até estarem reunidas as condições de visibilidade que permitam aos meios aéreos combater o incêndio, agora “com duas frentes ativas”.
O fogo florestal teve início no sábado, no concelho vizinho de Vila Nova de Cerveira, e entrou em Caminha no domingo à tarde.
O autarca socialista de Caminha afirmou que os meios envolvidos no combate ao incêndio têm sido “adequados” e sublinhou que os meios aéreos “foram fundamentais” durante o dia de domingo.
“Os meios aéreos realizaram um trabalho fantástico e impressionante, contribuindo para atenuar muitos dos problemas que surgiram durante o combate”, disse.
Miguel Alves reconheceu que “falta alguma energia aos bombeiros, porque o cansaço se apoderou dos homens e mulheres que estão a fazer este combate”.
“A generosidade e a solidariedade vão ultrapassar isso”, frisou Miguel Alves.
O autarca afirmou “não existir risco iminente” para os núcleos habitacionais existentes naquela serra, sobretudo no lugar de Castanheira, em Arga de Baixo, e adiantou que estão envolvidos no combate às chamas 209 operacionais, apoiados por 65 viaturas.
O posto operacional está instalado em São João D’Arga.