Portugal vai estar representado com três atletas nos campeonatos do mundo de esqui alpino, que decorre entre hoje e dia 21, em Cortina D`Ampezzo, Itália, informou a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP).
Vanina Guerillot de Oliveira e Ricardo Brancal repetem a participação de Are2019, na Suécia, enquanto Baptiste Aranjo se estreia na competição.
Os três esquiadores lusos competem nas provas de slalom e slalom gigante, a partir de 18 de fevereiro.
Vanina Guerillot de Oliveira, 18 anos, residente em França e com ‘raízes’ em Guimarães, inicia a sua participação dia 18, no slalom gigante.
No mesmo dia têm início as qualificações masculinas na disciplina, em que competem Ricardo Brancal, covilhanense de 24 anos, a viver em Itália, e Baptiste Aranjo, de 19 anos, a residir em França.
O presidente da FDIP, Pedro Farromba, sublinhou a ambição de os atletas lusos pontuarem em provas da Federação Internacional de Esqui (FIS), tendo em vista a qualificação olímpica, para que a comitiva portuguesa em Pequim2022 seja a maior de sempre.
“A ideia continua a ser caminharmos para termos a maior missão de sempre nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno”, realçou o dirigente federativo, em declarações à agência Lusa.
Nos Mundiais de esqui alpino, Pedro Farromba disse esperar que os atletas portugueses consigam estar “no top 50”, como aconteceu há dois anos com Ricardo Brancal e Vanina de Oliveira, “que evoluam” nas suas disciplinas e possam alcançar as finais.
“Já terminámos com atletas entre os 50 melhores do mundo. O nosso objetivo continua a ser esse, chegarmos às finais, numa ótica de crescimento da modalidade em Portugal”, salientou o presidente da FDIP.
Pedro Farromba sublinhou que tanto Ricardo Brancal como Baptiste Aranjo têm feito “provas excelentes” e “podem ter boas ambições para poder chegar à final”, enquanto Vanina de Oliveira “tem seguramente possibilidades”.
“Chegar à final é sempre um bom resultado. Estar nos campeonatos do mundo é estar entre os melhores, chegar à final é estar entre os melhores dos melhores”, vincou Pedro Farromba, à Lusa.
Para o dirigente federativo, estar “na mais alta roda” da modalidade contribui para uma melhor aprendizagem e desempenho dos atletas, assim como reforça o papel de Portugal como “participante assíduo nestas competições”.
“É importante para a evolução dos atletas e é muito importante para a credibilização da própria federação a nível internacional e da perceção de que existem sempre atletas portugueses presentes nestas competições, porque há uns anos isso não acontecia”, reforçou Pedro Farromba.
A primeira descida de slalom feminino está marcada para dia 19 de feveirero e a masculina para o dia seguinte.