O executivo municipal de Braga aprovou, esta segunda-feira, com o voto contrários do PS e da CDU, os relatórios de, atividades e de gestão e contas da Câmara Municipal de Braga, do ano de 2017.
Miguel Corais, do PS e Carlos Almeida, do PCP, criticaram as atividades do Município, o primeiro dizendo que os documentos em análise são de tal maneira “pobres” que a sua apresentação “envergonha a comunidade bracarense”.
Já Carlos Almeida lamentou, entre outras deficiências e críticas, que tenha havido um forte crescimento da receita fiscal, “em prejuízo das famílias”.
Por sua vez, o presidente do Município, Ricardo Rio, disse a O MINHO que 2017 foi um ano de desenvolvimento e de continuidade de realizações anteriores, apontando, como exemplos, as áreas económica e cultural, as políticas sociais, a defesa e reabilitação do património e dos valores ambientais.
Os documentos hoje aprovados indicam que, o Universo Municipal de Braga – a Câmara e as empresas municipais reduziu, nos últimos quatro anos, a dívida em 61 milhões de euros.
Segundo o Relatório de Atividades e de Gestão e Contas de 2017 da Câmara, em 2017 a dívida totalizava 46 milhões de euros, menos 61 milhões do que em 2013, quando ascendia a 107 milhões.
Ao nível do desempenho económico e financeiro, a atividade do Município representou 86 milhões de euros de despesa e 90 milhões de euros de receita, com um resultado líquido positivo de 3,6 milhões. A dívida de médio e longo prazo apresenta uma diminuição de 7,6 milhões de euros (num total de aproximadamente 36 milhões), o que “reflete essencialmente a ausência de contratação de novos financiamentos e o cumprimento do serviço da dívida”.
Já a dívida de curto prazo “regista um crescimento de 5,1 milhões de euros, como resultado do aumento da faturação corrente em 1,8 milhões de euros, em consequência do crescimento das atividades e iniciativas municipais e do aumento da faturação de capital, em 4 milhões de euros, resultante do investimento reflectido no Plano Plurianual de Investimento”.