Viana do Castelo
Atelier-museu Júlio Pomar leva exposição itinerante a Viana
Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
em
A exposição itinerante “Júlio Pomar: Da cabeça à mão. Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar” vai ser inaugurada na quinta-feira, na Oficina Cultural – Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Com curadoria de Pedro Faro e Hugo Dinis, a mostra, que é inaugurada às 16:30, conta exclusivamente com obras de Júlio Pomar (1926—2018), resultado de um convite feito pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo ao Atelier-Museu.
“Júlio Pomar: Da cabeça à mão” inclui uma seleção de diferentes núcleos de desenho na obra do artista: bestiário, caveiras, autorretratos, cavalos-alados, e as ilustrações para “O Mundo Desabitado”, de José Gomes Ferreira, e “The Hunting of the Shark”, de Lewis Carroll.
Esta exposição insere-se no programa de itinerâncias do Atelier-Museu Júlio Pomar, iniciado em 2015, para mostrar e refletir sobre a obra de Júlio Pomar no contexto de outras instituições e regiões do país, segundo um comunicado da entidade.
Tendo como ponto de partida a prática do desenho e aquilo que no desenho parece sempre ter interessado a Pomar, ou seja “a vitalidade da linha e a justeza da alusão, as obras escolhidas para a exposição permitem sublinhar a ideia de desenho enquanto pensamento, ou como, perguntaria o próprio artista, num dos vários textos que publicou sobre o tema, “penso, logo desenho”? “.

Foto: Imagens RTP / Arquivo
Para Júlio Pomar, “olhar um desenho é pôr o olhar à escuta das sonoridades desse traço, do que ele diz, do que sugere, do que ele cala”.
“É da relação entre a cabeça, que processa o que se vê, e a ação da mão sobre o papel, que se define um sinuoso e extasiante percurso, com surpresas e realidades subtis e sensíveis, da cabeça à mão e da mão à cabeça”, segundo os curadores.
Parafraseando a obra de Bruce Nauman “From hand to mouth” (“Da mão à boca”, de 1967), o título adotado para esta exposição sublinha o modo como o desenho pode ser considerado “pensamento em prática”.
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Viana do Castelo
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Buscas

A mulher de 82 anos que estava dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira foi encontrada com vida por uma sobrinha, e encontra-se bem de saúde.
Fonte da família disse a O MINHO que a senhora terá saído de casa, na zona da Abelheira, na cidade de Viana, e se terá desorientado, acabando por caminhar em “direção a Melgaço”.
Ao final da tarde, uma sobrinha que já andava há várias horas a percorrer ruas do concelho com uma viatura encontrou a senhora na zona de Afife, a cerca de 12 quilómetros da residência.
De acordo com a sobrinha, a senhora estaria desorientada e acabou por caminhar rumo a Norte. Neste momento está já em casa e encontra-se bem de saúde, consciente e cooperante.
Nas buscas participaram os Bombeiros Voluntários de Viana, os Bombeiros Sapadores de Viana, a PSP e vários familiares e populares que se mobilizaram para este desfecho feliz.

ATUALIZAÇÃO
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Uma mulher de 82 anos está dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira, em Viana do Castelo, apurou O MINHO junto de fonte das autoridades.
O alerta foi dado via Bombeiros de Viana que transmitiram a ocorrência às autoridades policiais.
Ao que apurou O MINHO, tanto os Voluntários de Viana como os Sapadores estão a proceder a buscas pela idosa na zona de Abelheira, nas imediações do monte de Santa Luzia, com apoio da PSP.
Não são conhecidas mais informações até ao momento.
O alerta foi dado às 17:29.

A família do homem morto a tiro em Viana do Castelo em 2013 recorreu da sentença aplicada ao homicida e pediu o agravamento para os 18 anos de prisão, disse hoje o advogado Francisco Morais da Fonte.
“Pretendemos que o arguido seja condenado pelos crimes de ofensa à integridade física qualificada ao irmão da vítima, pagando a respetiva indemnização, homicídio qualificado, e não simples, e por detenção de arma proibida, como está acusado pelo Ministério Público (MP)”, disse hoje o advogado à agência Lusa.
“Pedimos uma pena única de 18 anos de prisão e não de 12 anos, como foi aplicada pelo tribunal de Viana do Castelo”, afirmou Francisco Morais da Fonte, que representa a mãe e o irmão da vítima.
Segundo o advogado, “o MP também recorreu da sentença”, acrescentando ter interposto recurso junto do Tribunal da Relação de Guimarães no passado dia 07.
Francisco Morais da Fonte adiantou que o recurso visa ainda “a repetição do julgamento”.
“O objetivo é apurar todas as características da arma que foi usada no homicídio, através de exame pericial da bucha e dos grãos de chumbo encontrados no corpo da vítima, se for julgado necessário pelo Tribunal da Relação”, especificou.
“A arma nunca foi encontrada. O tribunal de Viana deu apenas como provado que o disparo foi feito com uma arma de fogo de canos compridos e, não concordamos com isso”, destacou.
Em dezembro último, o Tribunal de Viana do Castelo condenou o arguido, a 12 anos de prisão.
O homem estava acusado de homicídio qualificado, mas acabou por ser condenado por homicídio simples, por não ter sido encontrada a arma do crime.
Durante a leitura do acórdão, a juiz presidente do coletivo adiantou que o arguido, que se encontra em prisão preventiva após sete anos em fuga, foi absolvido de outros dois crimes de que estava acusado, designadamente um crime de ofensa à integridade física qualificada e o outro de detenção de arma proibida.
A magistrada explicou não ter sido suficiente para a condenação daqueles dois crimes “a prova documental e testemunhal” produzida durante o julgamento, que teve início em outubro.
O coletivo que julgou o caso decidiu ainda condenar o homem a pagar uma indemnização à mãe da vítima mortal no valor total de 141 mil euros.
Na quinta-feira, fonte do gabinete do advogado Aníbal Pinto informou que recorreu da sentença, insistindo que o arguido agiu em legítima defesa.
Em outubro, no início do julgamento, Aníbal Pinto disse que o seu constituinte “lamenta a morte, mas que agiu em clara e legítima de defesa” e que “o que fez foi para repelir agressões, defendendo a sua integridade física e a sua vida”, bem como a “da mulher e do filho”.
O tribunal rejeitou a tese de legítima defesa invocada pelo advogado do arguido, por considerar ter ficado provado que o arguido, “antevendo eventuais agressões”, após o esfaqueamento de um dos irmãos, “preparou-se com uma arma de fogo” para a chegada do irmão que viria a morrer e de outros familiares à sua residência.
“Já ia munido de uma arma de fogo quando se deslocou para a alameda onde ocorreram os factos”, sublinhou.
Os factos remontam a 15 de janeiro de 2013, em Viana do Castelo, e vitimaram dois irmãos.
Segundo a acusação do MP, “o primeiro foi atingido por golpes de arma branca e o segundo foi atingido mortalmente com um tiro de uma espingarda caçadeira, quando, acompanhados por outros familiares, procuravam o arguido, junto da respetiva residência.
Na sequência dos factos, e ainda nessa noite, o homem hoje condenado a 12 anos de cadeira, “colocou-se em fuga, ausentando-se para o estrangeiro onde tinha familiares emigrados”.
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