Duas pessoas morreram após terem sido atacadas por um homem de nacionalidade afegã, com uma “faca de grandes dimensões”, no Centro Ismaili, em Lisboa, avança a CNN Portugal. Entretanto, a PSP confirmou que, além das duas vítimas mortais, há “diversos feridos”. António Costa diz que é “prematuro” falar em ataque terrorista.
De acordo com a mesma fonte, um agente da PSP acabou por atingir o suspeito a tiro numa perna.
Fonte oficial da PSP disse à Lusa que o suspeito foi detido.
O homem foi transportado para o Hospital de São José, em Lisboa.
A mesma fonte avançou que a situação está atualmente controlada.
Vários órgãos de comunicação estão a avançar que as vítimas mortais são mulheres.
Costa diz que é “prematuro” falar em terrorismo
O primeiro-ministro, António Costa, já reagiu, manifestando “solidariedade e pesar” à comunidade ismaelita em Portugal, bem como às famílias das vítimas.
O chefe do Governo destacou a “pronta intervenção da PSP, que permitiu a detenção do suspeito” e acrescenta que é “prematuro” dizer que se trata de um ataque terrorista, acrescentando que “tudo indica que foi um ato isolado”.
Vários feridos
Entretanto, a PSP emitiu um comunicado em que esclarece que, além das duas vítimas mortais, há ainda “diversos feridos”.
“Hoje, pelas 10H57, foi-nos comunicado que estava a decorrer um ataque com arma branca, no Centro Ismaili, sito na Avenida Lusíada, em Lisboa. Pelas 10H58 chegaram ao local os primeiros polícias que responderam à ocorrência. Os polícias deparam-se com um homem armado com uma faca de grandes dimensões”, começa por referir a polícia.
Depois, segundo a PSP, “foram dadas ordens ao atacante para que cessasse o ataque, ao que o mesmo desobedeceu, avançando na direção dos polícias, com a faca na mão”.
“Face à ameaça grave e em execução, os polícias efetuaram recurso efetivo a arma de fogo contra pessoa, atingindo e neutralizando o agressor”, acrescenta o comunicado.
“Do ataque referido resultaram diversos feridos e, até ao momento, duas vítimas mortais. O atacante foi socorrido e conduzido a unidade hospitalar, encontrando-se vivo, detido e sob a nossa custódia”, pode ler-se ainda.
E conclui: “A PSP apela à serenidade e tranquilidade de todos os nossos concidadãos, tendo mobilizado os efetivos necessários para a implementação das medidas de segurança adequadas e urgentes”.