A Associação VitóriaSempre veio “exortar” o comandante distrital da PSP, superintendente Henriques Almeida, a apresentar a demissão depois de cerca de uma centena de adeptos associados aos croatas Hajduk Split provocarem o pânico no centro histórico de Guimarães, sem que fossem travados pela polícia.
Em comunicado publicado esta madrugada, aquela associação de adeptos do Vitória SC lamenta os atos “de violência” praticados ao final de terça-feira em locais bastante frequentados do centro histórico vimaranense, denunciando a falta de patrulhamento ou de “agentes à vista” durante a confusão.
O coletivo exige “responsabilização do Comandante da PSP, exortando-o a ser humilde e pedir a demissão por não ter acautelado a defesa dos cidadãos vimaranenses e dos muitos turistas que circundam pelo centro histórico da cidade”.
Pedem ainda “responsabilidade dos responsáveis autárquicos incapazes de preverem o que viria a suceder, não exigindo uma articulação e uma resposta pronta de quem tinha que agir”.
Esta noite, pouco depois das 22:00 horas, perto de uma centena de adeptos de futebol percorreram as ruas do centro histórico de Guimarães empunhando tochas e outros artigos pirotécnicos, levando à rápida evacuação de esplanadas, provocando danos materiais em algumas lojas.
Segundo a associação, os atos foram “perpetrados por supostos adeptos do Hajduk Split, ainda que alguns falassem o português das Docas, do Bairro Alto e do Parque Eduardo VII”, referindo-se à antiga aliança entre a claque croata Torcida Split e o grupo de adeptos do Benfica No Name Boys.
O grupo vimaranense diz que “os bares do centro histórico sofreram danos avultados” e que “os comerciantes sem qualquer defesa puderam apenas rezar e esperar que o vendaval de destruição cessasse”.
“Uma horda de malfeitores percorrer impunemente a cidade sem serem travados”, acrescenta.
“Isto feito de modo impune, sem qualquer obstáculo ou sem alguém a impedir que tal sucedesse”, critica, salientando “estupefacção” e “surpresa” por não vislumbrar policiamento perante “uma das claques mais violentas da Europa”.
O MINHO tentou contactar as relações públicas do Comando Distrital da PSP de Braga, mas sem sucesso até ao momento.