Chama-se “Projeto Gritar: Associação para a Erradicação da Violência”, nasceu há menos de um ano na vila de Joane, em Famalicão, e recebeu, este sábado de manhã, a visita de Jorge Paulo Oliveira, deputado do PSD à Assembleia da República eleito pelo círculo distrital de Braga.
Margarida Oliveira da Rocha, presidente da associação, e Susana Vilarinho, coordenadora-geral, deram a conhecer a instituição que tem como principal objetivo” lutar e travar a violência que se verifica contras as mulheres, as crianças e os idosos, ou como, afirmam travar a violência do zero aos cem”.
A associação que já integra a CSIF de Joane, Vermoim, Pousada de Saramagos e Mogege, está apostada no combate à erradicação da violência assente sobretudo no desenvolvimento de ações preventivas e formativas para uma educação de não violência, dirigida aos mais variados atores de modo a que se possa operar uma mudança cultural da sociedade portuguesa.
Segundo Jorge Paulo Oliveira, “apesar de todos os progressos alcançados no combate às mais variadas formas de violência, há ainda um longo caminho a percorrer, um caminho que exige o envolvimento de todos, dos cidadãos, das famílias, da escola, das instituições e do poder politico”.
O deputado famalicense reconhece que “Portugal tem feito muito no combate à violência doméstica e do género, mas esse combate tem de ser dirigido a todas as formas de violência, física, emocional ou social” até porque, acrescenta, “infelizmente persistem muitos elementos da sociedade que desvalorizam a violência.
Há também realidades que não sendo novas, tem ganho eco publico e exigem respostas adequadas”, dando como exemplos “as agressões a professores e pessoal não docente nas escolas, os focos de violência entre os estudantes ou o abandono e a violência doméstica a idosos”.
Para Jorge Paulo Oliveira, “é uma enorme satisfação verificar que, em Famalicão, há cidadãos mobilizados para esta causa, que se associam, que se organizam em rede, que querem ser uma força no combate a este flagelo da sociedade e uma força na mudança cultural que se impõe. O Projeto Gritar é um bom exemplo dessa determinação, entre outros, cujo trabalho no terreno deve ser valorizado e acarinhado”.