A Associação dos Profissionais de Turismo do Minho delineou uma estratégia assente no “empreendedorismo, inovação e sustentabilidade”, visando “contribuir” para que Portugal “cumpra o desígnio” de ser o “melhor e mais qualificado” destino turístico do mundo.
Em comunicado, aquela associação explica querer ainda contribuir para que o “turismo em Portugal continue a ser um fator de desenvolvimento sustentável”, pelo que constituiu três grupos de trabalho que elaboraram seis propostas: Incubação empresarial de qualificação para um turismo inclusivo e sustentável, Qualificação de recursos humanos direcionados para os desafios do setor do turismo e Plataforma inclusiva, Reforçar as Competências Técnicas do Associativismo dos Profissionais de Turismo e a criação de um Laboratório de Experimentação e Certificação da Qualidade da Oferta Turística.
Na proposta Incubação empresarial de qualificação para um turismo inclusivo e sustentável, a APTRUM propõe-se a “desenvolver dinâmicas de âmbito regional que promovam e captem investimentos, empresas e empreendedores para a região do Minho assentes em boas práticas ambientais e em projetos turísticos inclusivos que valorizem a comunidade e os produtos locais de territórios de baixa densidade e economicamente desfavorecidos”.
Na proposta que aponta a Qualificação de recursos humanos “direcionados para os desafios do setor do turismo, propõe-se a desenvolver ações de âmbito regional que facultem a possibilidade aos estudantes, trabalhadores e futuros trabalhadores da área do turismo, do desenvolvimento de competências específicas que lhes permitam um maior sucesso no processo transitório para o mercado de trabalho e uma maior preocupação ambiental no desenvolvimento das suas atividades laborais”.
A proposta de uma Plataforma inclusiva tem como objetivo “proporcionar uma experiência inclusiva e integrada com o programa “All for All” criado pelo Governo, o Portuguese Festivals R 4 All integra a capacitação da oferta, a promoção de Portugal como destino para todos, ações de formação e sensibilização e o reco-nhecimento internacional, nomeadamente, através de parcerias e a captação de operadores”.
A associação de turismo do Minho quer ainda desenvolver a “Minho green brand”, uma marca promocional da região, que se propõe a “desenvolver uma plataforma digital regional que promova e comercialize uma oferta turística da região baseada nos seus atributos naturais, paisagísticos, culturais e históricos assentes em operadores turísticos que promovam as boas práticas ambientais e baseiem os seus produtos na produção local”.
A quinta proposta, “Capacitar Associações de Turismo”, propõe constituir “um programa do reforço da capacitação das Associações de Profissionais de Turismo e Associações Empresariais de Turismo”.
“Efetivamente aquelas estruturas possuem uma importância indispensável na defesa dos interesses dos profissionais de turismo e do tecido empresarial que desejam estabilidade do desenvolvimento económico e social e o respeito absoluto dos princípios do Turismo Sustentável”, lê-se.
A sexta proposta é criar um Laboratório de Experimentação e Certificação da Qualidade da Oferta Turística, “um laboratório de turismo regional que envolvendo os operadores turísticos locais se constituirá como uma estrutura capaz de verificar e certificar a qualidade dos empreendimentos turísticos, apoiado na experimentação e verificação de parâmetros estabelecidos para garantir um elevado nível de qualidade de serviços”.