A Associação Comercial de Braga (ACB) alterou os estatutos de forma a alargar o seu âmbito de atuação à indústria da região, ocupando, assim, o espaço vago deixado pela recente insolvência da Associação Industrial do Minho.
O seu diretor-geral, Rui Marques disse a O MINHO que, após a alteração foi criado um departamento vocacionado para a indústria minhota, estando a ser feitos contactos e visitas às empresas do ramo, algumas das quais já se tornaram sócios da ACB: “hoje faz sentido que haja organismos associativos integrados, com comércio, indústria, turismo e serviços”, vincou.
No final de 2018, e após o anúncio do fim da AIMinho, um grupo de empresários anunciou a intenção de criar uma nova associação industrial, mas tal propósito não chegou a concretizar-se.
Facto que leva o responsável da gestão da ACB a lembrar que, nos tempos que correm, “a realidade obrigação à congregação e à junção de associações e não à sua atomização”.
A Associação, presidida por Domingos Macedo Barbosa, atua preferencialmente no vale do Cávado, em Braga, Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira do Minho.
Plano de Apoio
O responsável revelou, ainda, que a ACB se comprometeu a entregar um relatório com contributos concretos para o Plano de Apoio ao Comércio Local que o eurodeputado José Manuel Fernandes vai propor no Parlamento Europeu, na próxima legislatura.
O político vilaverdense foi à sede do organismo associativo revelar o seu projeto à Direção, o qual – frisou – pode congregar vários fundos europeus do próximo quadro comunitário de apoio (20/30), para ajudas ao investimento (com juros próximos de zero), bem como à qualificação
profissional e à internacionalização deste ramo de atividade.