O Tribunal de Braga marcou para quarta-feira o início do julgamento de um homem acusado de 23 furtos a estabelecimentos comerciais e escolas naquela cidade, registados entre fevereiro e junho de 2020, disse hoje fonte judicial à Lusa.
O arguido, de 42 anos, vai ainda responder por um crime de ameaça agravada e um crime de ofensas à integridade física.
No total, e segundo o Ministério Público (MP), os assaltos “renderam” mais de 9.2000 euros.
O arguido já tinha sido condenado a 10 anos de prisão por crimes idênticos, tendo sido posto em liberdade em maio de 2019.
Está em prisão preventiva desde junho de 2020, à ordem do processo que agora vai começar a ser julgado.
Os furtos decorreram entre 07 de fevereiro e 08 de junho de 2020, muitos deles durante o confinamento obrigatório e encerramento do comércio decretado no âmbito do combate à pandemia de covid-19.
Alguns dos alvos foram o Centro de Estimulação Intensiva em Neurologia, uma agência de viagens, um “sex shop”, uma clínica dentária, uma costureira, supermercados, hotéis, lavandarias e pastelarias.
As escolas secundárias D. Maria II e Alberto Sampaio também foram assaltadas, tendo aqui as “atenções” recaído sobre as caixas das moedas das mesas de matraquilhos.
Sete dos furtos foram na forma tentada.
No assalto à agência de viagens, o arguido ameaçou e agrediu o dono do estabelecimento.
Em dois dos assaltos, terá participado um outro homem, também arguido no processo.