Três dos sete assaltantes à mão armada aos CTT Expresso, em Celeirós, Braga, poderão ver revogadas as penas suspensas que lhes tinham sido aplicadas poucos dias antes, o que a confirmar-se significaria acréscimo de cerca de metade das penas que já estão a cumprir.
O assalto aos CTT foi cometido ao princípio da noite de 19 de fevereiro de 2015, tendo o produto do roubo sido de 32.907 euros, mas em poucas horas a GNR de Braga apanhou o grupo, recuperando 16.046 euros, com a detenção de todos os sete suspeitos dos crimes.
Depois do julgamento realizado em Braga, está agora em causa o facto de três desses sete arguidos terem beneficiado de penas suspensas, por crime de furto de cerca de nove mil euros, ocasião em que ao fugir atiraram um extintor para um dos carros-patrulha da GNR.
A audiência decorreu esta semana no Palácio da Justiça de Braga, mostrando-se todo os arguidos “arrependidos” e pedindo “uma nova oportunidade”, uma vez que querem agora ser libertados, porque aproxima-se o meio das penas que cumprem pelo assalto aos CTT.
É que em termos práticos José Ricardo está sujeito à revogação da pena suspensa de dois anos e meio, que assim acresceria à de seis anos e um mês pelo roubo aos CTT Expresso, em Celeirós, enquanto Marco André, a cumprir cinco anos e cinco meses, tem pendente a pena suspensa de dois anos e três meses, sendo que João Cláudio poderá ver anexar dois anos e quatro meses derivados da suspensão, aos cinco anos e meio que cumpre já agora.