A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encerrou um restaurante em Vila do Conde, após verificar que, além de alimentos estragados, o estabelecimento tinha baratas, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado a O MINHO, a ASAE explica que o estabelecimento de restauração, inserido num complexo industrial, era direcionado para a confeção e comercialização de refeições em ‘take-away’ em plataformas digitais e serviço de refeições à mesa.
Os inspetores da ASAE verificaram que o espaço não reunia “as condições mínimas de higiene e técnico-funcionais para manipulação e comercialização de géneros alimentícios, colocando dessa forma, em perigo a saúde pública”.
“Para além do referido e após serem submetidos a perícia por médico veterinário, procedeu-se também à apreensão de 151 kg de géneros alimentícios no valor estimado de 45 euros, por se considerarem ‘anormais avariados’, em virtude de se encontrarem deteriorados ou com modificações de natureza e qualidade, resultantes do frio e da má conservação, tendo sido encaminhados para destruição, por falta de requisitos, para Unidade de Transformação de Subprodutos aprovada”, refere o comunicado.
A ASAE instaurou um processo-crime por comercialização de géneros alimentícios “anormais avariados” e determinou a suspensão do restaurante, “por não reunir as condições mínimas de higiene nas zonas de manipulação de géneros alimentícios, tendo-se verificado a existência, neste espaço, de praga de insetos (baratas) que são potenciais portadoras de salmonelas causadoras de doenças como a disenteria, gastroenterite e febre tifoide”.
“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, conclui o comunicado.