O Politécnico de Viana do Castelo, em parceria com a Fundação Repsol, promove o evento “Energia Eólica Offshore: As Oportunidades da Economia Azul”, que terá lugar no próximo dia 28 de novembro, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana (IPVC).
Em comunicado, a instituição refere que a iniciativa reúne especialistas e representantes de entidades públicas e empresas de Portugal, Espanha e França para um conjunto de apresentações e mesas-redondas, abordando as oportunidades e desafios da energia eólica offshore.
“Com enfoque na economia azul e na transição energética, o evento reflete o compromisso com um futuro mais sustentável”, lê-se na nota enviada às redações.
O IPVC refere que a energia eólica offshore é reconhecida como uma das fontes mais promissoras de energia renovável.
“Beneficia de ventos mais fortes e constantes em mar aberto, colocando-se como eixo estratégico para a transição energética europeia”, acrescenta.
De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), a capacidade instalada de energia eólica marítima deverá atingir os 350 GW até 2030, com 110 GW destinados à União Europeia.
O politécnico sublinha que Portugal, com condições naturais únicas e uma forte capacidade industrial e de inovação, posiciona-se como “um dos líderes no setor, destacando-se pelo desenvolvimento de parques eólicos flutuantes”.
“O setor da energia eólica offshore flutuante deverá atrair significativos investimentos internacionais nos próximos anos, sendo um pilar essencial para a redução de emissões de CO2. Em Portugal, estão previstos 10 GW de capacidade de produção de energias renováveis no mar, num investimento que poderá atingir os 30 mil milhões de euros”, sublinha.
O evento “Energia Eólica Offshore: As Oportunidades da Economia Azul” oferece uma “plataforma única para debater soluções tecnológicas, desafios económicos e impactos ambientais associados à exploração deste recurso renovável”.
A iniciativa reúne especialistas e decisores com um “papel crucial na transição energética, promovendo o diálogo e a inovação”.