A CDU anunciou 25 medidas “urgentes” que Sandra Cardoso, cabeça de lista pelo distrito de Braga, promete levar à Assembleia da República se for eleita nas eleições legislativas de 18 de maio.
Entre as várias medidas, destacam-se a salvaguarda da gestão pública do Hospital de Braga e de toda a Unidade Local de Saúde, bem como a construção de um nova ala de cirurgia.
Também no âmbito da saúde, os comunistas exigem a melhoria do Hospital de Famalicão, a construção no novo hospital que servirá Barcelos e Esposende, o retorno do Hospital de Fafe para a gestão pública, bem como o desenvolvimento da rede de Centros de Saúde para resposta em termos de médicos e enfermeiros de família.
Já na área da mobilidade, o coligação PCP/”Os Verdes” defende a ligação ferroviária direta entre Braga e Guimarães, a concretização de um sistema de mobilidade público integrando o quadrilátero Braga/Guimarães/Famalicão/Barcelos, a criação do Passe Social Intermodal e Inter-Regional, a redução do preço dos passes sociais e tornar os transportes públicos tendencialmente gratuitos, a conclusão do projeto Variante do Cávado, a construção do Nó da A11 em Vizela e acessos à A7 em Famalicão e A3 em Barcelos, bem como a requalificação e integração do Plano Rodoviário Nacional da VIM – Vizela/Joane.
Já no plano da Educação, a CDU quer a criação de uma rede pública de creches também no distrito, a construção de novas residências estudantis na Universidade do Minho e IPCA e requalificação das atuais, a realização de obras nas escolas que ainda não foram alvo de requalificação, a promoção da inclusão e da igualdade de oportunidade para todas as crianças, a criação de uma rede pública de apoio à 3.ª idade também no distrito.
Na área da habitação, é proposta a construção de nova habitação pública também no distrito e a requalificação dos bairros do IHRU e das autarquias.
No plano ambiental, a coligação apresenta como medidas a defesa do Parque Nacional Peneda-Gerês e do Parque Natural Litoral Norte, nomeadamente com a recuperação de uma direção própria, autónoma, para cada área protegida, a despoluição e requalificação das margens dos Cávado, Ave e Vizela, a defesa dos baldios e da agricultura familiar.
A coligação defende ainda a construção da Barra de Esposende.
Já na área do trabalho, Sandra Cardoso promete levar à Assembleia da República a revogação da caducidade da contratação coletiva e medidas que promovam o aumento dos salários em sectores expressivos na região, como o rêxtil, calçado, cutelarias, comércio e hotelaria.
Por fim, a coligação bater-se-á também pela reposição das freguesias extintas sempre que for essa a vontade da população.
Na apresentação, Sandra Cardoso afirmou que “o futuro do país não será alterado se não se alterar a relação de forças política e eleitoral, com uma significativa votação na CDU”.





“Essa é a alternativa que o povo tem nas suas mãos para romper com as opções políticas que PSD/CDS e o PS têm seguido. Opções estas que IL e Chega querem aprofundar. O voto na CDU é a alternativa para romper com a política de liquidação do SNS e da Escola Pública a favor dos privados, falta de resposta às carências de habitação, acentuação das desigualdades e da pobreza, baixos salários e baixas pensões, degradação dos serviços públicos, insuficiência de transportes públicos, estagnação económica e crise demográfica”, vincou.
Para a candidata, “a eleição de deputados da CDU no distrito de Braga é determinante para envolver e responder à luta dos seus trabalhadores e das suas populações. Como mais uma vez ficou provado, a ausência do deputado CDU do distrito é profundamente negativa. Pelos problemas que não são levantados. Pelas medidas que não são propostas. Pela intervenção política que não se faz no momento certo”.
Na apresentação das medidas estiveram também os candidatos Ana Cabeleira (dirigente do PEV) e André Castanho (dirigente do PCP).