A exposição “José de Guimarães e África”, com obras originais do artista vimaranense em diálogo com peças da coleção pessoal de arte africana, vai ser inaugurada no sábado, no Japão, anunciou a galeria do artista.
De acordo com a Galeria Quadrado Azul, a exposição decorrerá no Ichihara Lakeside Museum, na província de Chiba, no Japão, até 13 de janeiro de 2019.
A exposição reunirá obras originais do artista, criadas em vários períodos, em diálogo com diversas peças da sua coleção africana, das etnias Fang e Kota.
[fvplayer src=”https://ominho.pt/wp-content/uploads/2018/10/40906991_2234573036776213_2860382411647090688_n.mp4″ splash=”https://ominho.pt/wp-content/uploads/2018/10/Jose-de-Guimaraes.jpg” width=”400″ height=”224″] “Eu tenho consciência que as obras que estou a produzir só serão entendidas, no mínimo, daqui a dez anos”. Vídeo: Facebook de Fundação Calouste Gulbenkian
Esta exposição também comemora os 25 anos da colaboração do artista com a Art Front Gallery, de Tóquio, através de vários projetos de arte pública, nomeadamente Faret Tachikawa, Daikanyama Address, Kushiro Civic Core, Biblioteca Municipal de Miyagi, Tsumari Art Triennale e Setouchi Triennale.
O artista, de 78 anos, cuja vida e obra é marcada por viagens pela Ásia, a África e a América Latina, reuniu ao longo de décadas uma vasta coleção sobretudo de arte africana e asiática.
Para celebrar a abertura desta exposição no sábado, José de Guimarães fará uma palestra, seguida de um simpósio “Por que a arte africana atrai artistas?” com o professor Ichiro Majima, antropólogo, e Fram Kitagawa, presidente da Art Front Gallery.
Em conjunto com a exposição, será publicado o livro “Empty” pela Gendaikikakushitsu Publishers.
Inspirado na arte de José de Guimarães, Shuntaro Tanikawa, um dos maiores e mais populares poetas do Japão, segundo a galeria, escreveu um texto sobre a génese humana, para o qual José de Guimarães contribuiu com desenhos.