Armindo Araújo (Skoda Fabia) pode conquistar o seu sétimo título de campeão nacional, caso vença o Rali Vidreiro, na Marinha Grande, onde vai ser disputada a sétima e penúltima prova do Nacional de ralis.
O hexacampeão vai partir para a prova marinhense com 133 pontos, mais 13 do que o algarvio Ricardo Teodósio, segundo classificado, e mais 19 do que o lisboeta Bruno Magalhães, terceiro, após a vitória no Rali de Portugal e no Rali Serras de Fafe e o triunfo no Rali de Castelo Branco.
A quarta vitória do ano permite ao piloto natural de Santo Tirso, de 44 anos, que conquistou o título em 2003, 2004, 2005 e 2006, 2018 e 2020, revalidar o cetro nacional, perante a concorrência de Ricardo Teodósio (Skoda Fabia), vencedor do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) em 2019, e Bruno Magalhães (Hyundai i20), tricampeão entre 2007 e 2009.
Teodósio começou a temporada a vencer, no Rali Terras D’Aboboreira, Magalhães levou a melhor na Madeira, enquanto José Pedro Fontes, quarto classificado com 96 pontos, conquistou o Rali do Alto Tâmega.
Para as contas finais vai ser excluída a pior classificação de cada um dos pilotos – Araújo foi quinto na Madeira, Teodósio quarto e Bruno Magalhães quarto na Aboboreira e no Rali de Portugal.
Armindo Araújo pode também sagrar-se campeão se ficar em segundo lugar (20 pontos), desde que vença a ‘power stage’ (três pontos) e Teodósio não faça mais do que 19 pontos, correspondentes ao terceiro lugar na geral (17) e ao segundo na ‘power stage’ (dois).
Mesmo o quarto lugar na Marinha Grande (14) e a vitória na ‘power stage’ podem ser suficientes para Araújo revalidar o título, caso Teodósio não se classifique acima do terceiro lugar e Magalhães em segundo.
O Rali Vidreiro vai ser disputado no sábado e no domingo, em sete classificativas, com cerca de uma centena de quilómetros.
O Rali de Mortágua encerra a edição de 2021 do CPR, em 05 e 06 de novembro.