Armindo Araújo (Skoda Fabia Evo) terminou o segundo dia do Rali de Portugal como o melhor representante português, apesar de dois furos, e elogiou a “grande atitude” do público na estrada.
O piloto de Santo Tirso, que na sexta-feira venceu a classificação do Campeonato de Portugal de ralis, somando ainda o máximo de pontos na ‘power stage’ nacional, diz que “não podia pedir mais”.
“Para mim está a ser uma prova fantástica. Venci no Nacional, somei o máximo de pontos na ‘power stage’ e estou a ser o melhor português. Melhor não podia pedir”, disse o hexacampeão nacional da modalidade.
Armindo Araújo realçou o facto de a prova ter conseguido realizar-se “em tempo de pandemia”.
“Estamos cá, a prova foi para a estrada, está a ser um grande sucesso no que diz respeito à saúde e à forma de as pessoas se comportarem. O ACP está a fazer um grande trabalho e o público está a ter uma grande atitude. Estou contente por estar cá e acho que está a ser um grande espetáculo”, frisou o piloto de Santo Tirso.
Armindo Araújo, que faz dupla com Luís Ramalho, chega ao derradeiro dia de prova na 19.ª posição da geral, sétimo entre os WRC3, com 3.30,6 minutos de vantagem sobre Bruno Magalhães (Hyundai i20), segundo melhor português, que ocupa a 21.ª posição da geral, oitava dos WRC3.
Paulo Neto (Skoda Fábia) é 23.º classificado enquanto André Villas-Boas (Citroën C3) é 31.º e Hélder Miranda (Renault Clio RS) 34.º.
Dos 17 portugueses que alinharam à partida, apenas cinco se apresentaram ontem para o segundo dia de prova, e todos concluído a jornada.
Tudo em aberto para Fafe
O britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), líder do Rali de Portugal à entrada para o terceiro e último dia, admite que, com 10,7 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, “ainda está tudo em aberto”.
Em declarações aos jornalistas na ‘media zone’, Evans disse ter tido ontem “um bom dia dentro do carro”, apesar de sentir que “ainda há áreas a melhorar”.
“Esta tarde fiquei bastante satisfeito com o carro. Ainda há algumas áreas em que podemos melhorar, mas, no geral, estou satisfeito”, referiu ontem o piloto da Toyota.
Evans tem, agora, cinco especiais para defender a liderança, incluindo a dupla passagem por Fafe e pelo salto da Pedra Sentada.
“O salto? Não sou grande fã. É sempre difícil colocar o carro direito, mas é igual para todos”, sublinhou.
A chave do último dia será a “escolha de pneus”.
“Temos de ver que pneus ainda temos e quais levar. Alguma coisa há de funcionar”, concluiu o líder do Rali de Portugal, quarta de 12 provas do Campeonato do Mundo.