O alcalde de Tui, Vásquez Padín, confirmou que o armazém pirotécnico que explodiu na localidade de Gullarei era clandestino. A Guardia Civil já deteve o proprietário da empresa responsável.
“Só que não era um armazém, mas sim uma casa. Era clandestino e não sabíamos da sua existência”, disse o autarca ao jornal “Faro de Vigo”.
As equipas de desativação de explosivos trabalharam até o fim da quarta-feira para assegurar que não havia mais material que pudesse explodir.
Segundo os últimos números, uma mulher morreu após ter ficado presa nos escombros da sua casa, e 27 pessoas ficaram feridas, sendo que 20 adultos e sete menores foram transportados a diversos centros de saúde. Cerca de 100 pessoas estão desalojadas.
Por enquanto não há qualquer desaparecido a registar. No entanto, as autoridades iniciaram as buscar novamente na manhã desta quinta-feira com cães especializados.
A violência do rebentamento foi de tal ordem, que, em Valença, a Câmara Municipal emitiu um comunicado a esclarecer a população local, que sentiu o tremor causado do outro lado do Rio Minho. Segundo relatos nas redes sociais, o estrondo foi ouvido também em Vila Nova de Cerveira e Monção.