O Vitória acertou esta segunda-feira a rescisão de contrato com o treinador Armando Evangelista, que orientou a equipa nas primeiras cinco jornadas da Liga de futebol, anunciou o clube num comunicado no sítio oficial.
“Por ter entendido que não estavam reunidas as condições necessárias para se manter no comando técnico, o treinador Armando Evangelista solicitou a rescisão do contrato. Por entender as justificações apresentadas, e admitindo que nesta altura esta é a decisão que melhor defende os interesses do Clube, a Administração da SAD vitoriana aceitou a sua solicitação”, esclarece a nota.
O treinador, que já não orientou o treino desta segunda-feira, deixa os vimaranenses na 11.ª posição, com seis pontos, saindo na sequência do empate 2-2 na visita ao Vitória de Setúbal, numa partida em que a sua equipa entrou a vencer e jogou, praticamente, os 90 minutos em superioridade numérica.
Evangelista, que sucedeu a Rui Vitória, agora no Benfica, como o segundo treinador do clube na ‘era’ Júlio Mendes, apenas venceu um dos sete jogos oficiais – cinco para a Liga e dois para a Liga Europa.
O único triunfo dos vimaranenses ocorreu frente ao Tondela, por 1-0, tendo empatado três e perdido outros três, com a equipa a marcar seis golos e a sofrer doze.
Metade desses golos foi consentida com o Altach, da Áustria, na terceira pré-eliminatória da Liga Europa, em que o Vitória perdeu por 2-1, fora, e 4-1, em casa, comprometendo o objetivo de atingir a fase de grupos e originando a contestação dos adeptos, que se prolongou até agora.
O Vitória disputa o primeiro jogo sem Evangelista no banco perante o ‘rival’ Sporting de Braga, em casa, no domingo, pelas 19:15, na sexta jornada da Liga.
Armando Evangelista agradece oportunidade de treinar “clube do coração”
Armando Evangelista agradeceu a oportunidade ao clube, em comunicado no sítio oficial do emblema vimaranense.
“Serve o presente comunicado para agradecer, em meu nome particular e também em nome de toda a equipa técnica que liderei, a oportunidade e o apoio de toda a estrutura do Vitória Sport Clube, Futebol SAD neste trajeto no meu clube de sempre”, lê-se no primeiro parágrafo da nota.
O técnico, assumido adepto dos vitorianos, revelou que não estavam “reunidas as melhores condições” para continuar no cargo e entendeu que a melhor solução passava pela rescisão do contrato, esclarecendo que saiu “sem mágoa”, pois tudo fez para “engrandecer” o nome do “clube do coração”.
O ex-timoneiro dos vimaranenses aproveitou ainda para agradecer o “profissionalismo” e o “empenho” do grupo de trabalho e a todos os que apoiaram a equipa técnica, tendo aproveitado para desejar “as maiores felicidades” ao seu sucessor.