Arcos de Valdevez vai ser palco, entre os dias 20 e 22 de março, do primeiro festival dedicado à cultura científica com a participação de investigadores, académicos, estudantes e profissionais de comunicação, foi hoje divulgado.
Em comunicado hoje enviado, a organização refere que o “Alto Minho Science Fest 2025: O futuro é agora” pretende lançar o debate sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA), as descobertas científicas e expectativas quanto ao futuro da ciência.
O evento é promovido pela Câmara de Arcos de Valdevez e pelo Centro Ciência Viva do concelho, com o apoio da Comunidade Intermunicipal (CIM) Alto Minho, da Agência Nacional Ciência Viva e do Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação/Escolas Associadas do Alto Lima e Paredes de Coura — CENFIPE.
Ao longo de três dias, o Centro Ciência Viva de Arcos de Valdevez vai “transformar-se num ponto de encontro de cientistas, investigadores de diversas áreas da ciência, apresentada de forma acessível e envolvente, através de ‘workshops’, palestras, mesas redondas, espetáculos de ciência, sessões de planetário, exposições e uma mostra de ciência e tecnologia com cerca de 40 expositores”.
O objetivo do festival é “promover o diálogo entre ciência, inovação e a sociedade, aproximando escolas, universidades, centros de investigação, empresas e cidadãos”.
Para o diretor do Centro Ciência Viva de Arcos de Valdevez, José Carlos Fernandes, este evento “assume-se como um verdadeiro tributo ao conhecimento, à curiosidade e à criatividade, trazendo para o centro do debate alguns temas que marcam a agenda da atualidade: inteligência artificial, espaço e astronomia e as tendências tecnológicas que moldam o futuro”.
O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, refere que “o conhecimento tem de estar de mãos dadas com o desenvolvimento sustentável do território”.
“Temos apostado na melhoria das instalações e equipamentos de ensino, no reforço do apoio social a todos os alunos, na instalação do ensino superior no concelho, na criação do Centro Ciência Viva/Oficinas de Criatividade Himalaya, nos projetos da Branda Científica e da Quinta Ciência Viva em Monte Redondo e na realização de eventos de relevância, tal como este Alto Minho Science Fest. Durante este festival mergulharemos no fascinante mundo da Inteligência Artificial, do espaço e astronomia, explorando os avanços que transformam a nossa sociedade”, afirma o autarca social-democrata.
A presidente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas, diz que “esta é uma estreia com grande ambição, e é assim que os sonhos e as boas ideias se tornam realidade e prometem crescer”.
“É uma festa de conhecimento que convoca escolas, instituições científicas, associações, empresas, e assim falamos de pessoas, mulheres e homens, crianças e jovens que se juntam para uma festa de cidadania científica”, acrescenta.
O programa inclui “conferências dos Keynote Speakers – Elvira Fortunato, Sobrinho Simões e Paulo Dimas – vários ‘workshops’ de diferentes temáticas, um “Arcuenses com Ciência – Especial”, vários momentos de Formação de docentes – em articulação com o CENFIPE -, gravação de ‘podcasts’ ao vivo com vários cientistas – Na hora H -, um espaço de desporto e ciência com várias atividades e uma nave de realidade virtual”.
As “jornalistas de ciência Teresa Firmino (Público) e Vera Novais (Observador), bem como Margarida Pinto Correia e Fátima Campos Ferreira (RTP), marcam presença na moderação dos painéis”.
No dia 20 de março, Fernando Alvim faz uma “Prova Oral” (Antena 3) ao vivo, com cientistas convidados, enquanto no dia seguinte acontece um espetáculo “Há Ciência na Magia?”, com o mágico Mário Daniel.
No último dia, 22 de março, “a formação de docentes terá um momento alto numa parceria com o CENFIPE – Centro de Formação das Escolas do Alto Lima e Paredes de Coura”.
O festival encerra com uma gala de apresentação de projetos de ciência pelos alunos do agrupamento de Valdevez.
