Arcos de Valdevez: Cineteatro dos anos 60 vai ficar assim

Reabilitação vai custar 2,6 milhões
Arcos de valdevez: cineteatro dos anos 60 vai ficar assim
Imagem: CM Arcos de Valdevez

A Câmara de Arcos de Valdevez lançou hoje a concurso público, pelo preço base de 2,611 milhões de euros, a requalificação do cineteatro Alameda, que iniciou a sua atividade em finais da década de 60 do século XX.

De acordo com o anúncio hoje publicado em Diário da República (DR), consultado pela agência Lusa, o prazo de execução do contrato é de 540 dias.

O prazo para apresentação das propostas termina no dia 21 de abril, às 18:00.

Os concorrentes são obrigados a manter as propostas durante 120 dias a contar do termo daquela data.

Na semana passada, em comunicado enviado às redações, a Câmara de Arcos de Valdevez revelou que o cineteatro Alameda “representa um legado de memórias e vivências como espaço de encontro da comunidade”.

“A história deste espaço assume uma grande importância ao longo das últimas décadas, como um lugar, que de várias formas, também contribuiu para a coesão social e cultural da comunidade arcuense e da região”, referia a nota.

A empreitada agora lançada a concurso público pretende “criar um espaço para desenvolver projetos de criação artística e produção no território, facilitando a sustentabilidade e crescimento dentro da área das Indústrias culturais e criativas”.

O “programa de reabilitação tem como objetivo dotar o concelho de um equipamento cultural, dotado de equipamentos e lotação mais consentânea com as necessidades atuais para desenvolver projetos comunitários, sociais, culturais, artísticos e criativos”.

Arcos de valdevez: cineteatro dos anos 60 vai ficar assim
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Foto: CM Arcos de Valdevez

Segundo a autarquia, o projeto traçado para o imóvel “visa, através dos novos meios técnicos e performativos introduzir projetos de concretização mais complexa, aproveitando as áreas de palco e complementares”.

A “requalificação funcional do edifício passa pelo melhoramento e adaptação dos seus espaços para receber projetos criativos nas áreas do espetáculo, visando uma oferta cultural diversificada, alargada e melhorada face à Casa das Artes”.

A “capacidade total prevista é de 354 lugares sentados, com 250 lugares na plateia e 104 lugares no balcão”.

No piso térreo, “a entrada principal será reposicionada e pensada para um espaço de expositivo e interativo, que permita exposições temáticas e periódicas”.

Já o espaço de plateia “será preparado para uma utilização polivalente, oferecendo a possibilidade de ter 250 lugares sentados”.

O palco “será prolongado para que se torne possível acolher um leque maior de atividades e realizações artísticas”.

No primeiro andar, “o espaço de ‘foyer’ será preparado para um espaço de com zonas de exposição em superfícies disponíveis e, o espaço de balcão será preparado para um espaço de continuidade, aberto sobre a plateia que, com a introdução de uma estrutura amovível proporcionando 104 lugares sentados”.

“O coração do edifício será claramente a sala, permitindo uma abordagem cénica ampla na relação do espetáculo/performance com o público, recorrendo à utilização das novas tecnologias (vídeo, artes digitais, música, projetos transdisciplinares, etc.), oferecendo uma experiência singular aos sentidos do espetador, diferenciadora relativamente a outros espaços da mesma natureza”.

 
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