Braga
Arcebispo de Braga quer missas de domingo à tarde a realizarem-se sábado de manhã
Estado de emergência
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Devido às medidas do estado de emergência, que implicam recolher obrigatório entre as 13:00 e as 05:00 ao fim de semana nos 121 concelhos de alto risco, o Arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, aconselhou, esta segunda-feira, os párocos a passarem as missas da parte da tarde para de manhã.
“Da parte da Arquidiocese iremos cumprir as orientações governamentais. Cada pároco deverá equacionar a oportunidade de passar as eucaristias dominicais vespertinas para o sábado de manhã, a título excecional e durante este período de emergência”, refere o texto publicado na página da Arquidiocese.
“Não podemos, por isso, ter celebrações ou outras atividades depois das 13:00 de Sábado e Domingo. Para além daquilo que poderemos pensar ser melhor para este período, não queremos ser motivo de contágio direto ou indireto. Queremos ajudar a sociedade a tomar consciência de que há medidas duras necessárias para o bem comum, ainda que nem todos estejam de acordo. Não nos deixemos iludir. A situação é grave. Temos de ser parte da solução”, refere a nota do Arcebispo, avisando para “possíveis orientações” da Conferência Episcopal que, antecipa, “não serão muito diferentes destas”.
“Sabemos que a vida pastoral das nossas comunidades e da Arquidiocese tem no Sábado e Domingo uma relevância única. As manhãs do fim-de-semana, até às 13 horas, continuam a ser tempo para uma normalidade pastoral. Pelo contrário, as tardes de Sábado e Domingo não poderão ser ocupadas com atividades pastorais, sejam celebrações ou momentos de formação. Tudo deverá ser repensado a partir destas restrições que devemos cumprir, com muito custo mas com grande sentido de responsabilidade. Não podemos aceitar exceções ou interpretações subjetivas”, refere o Arcebispo, lembrando que as novas normas só não se aplicam em dois concelhos do distrito de Braga, Vieira do Minho e Terras de Bouro.
Jorge Ortiga considera que “o confinamento é um rude golpe no quotidiano das nossas comunidades”, mas pede aos fiéis para cumprirem “escrupulosamente todas as orientações das entidades da saúde”.
O confinamento parcial entrou hoje em vigor em 121 concelhos de Portugal continental, doze deles no distrito de Braga e seis no de Viana do Castelo, onde há “risco elevado de transmissão da covid-19”, aplicando-se o dever de permanência em casa, exceto para deslocações autorizadas, como compras, trabalho, ensino e atividade física.
Além de medidas específicas para estes concelhos, a resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República prolonga a declaração de situação de calamidade em todo o território nacional continental até às 23:59 do dia 19 de novembro.

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O concelho de Braga registou 162 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia soma 13.515 infeções.
Casos ativos são atualmente 1.476, menos 351 do que ontem.
Estes números foram apurados por O MINHO junto de fonte local da saúde e atualizados às 18:00 desta terça-feira.
O número de óbitos mantém-se nos 168.
Há ainda um total de 11.871recuperados, mais 513 desde ontem.
Há 1.723 pessoas em vigilância ativa.

A “ala covid” do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde está “totalmente preenchida”, estando a prestar assistência a 20 pessoas, disse hoje à Lusa o provedor daquela instituição.
Em declarações à Lusa, Bento Morais explicou que a unidade criada em Vila Verde “tem doentes locais, de Barcelos e de vários pontos do distrito”, salientando o “bom funcionamento em articulação com a delegação de saúde local”.
Segundo o responsável, “este trabalho conjunto” entre a Santa Casa de Vila Verde e a delegação local de Saúde “mostra que o setor social não se demitiu” do seu papel.
“Muito se tem falado da falta de apoio do setor social no combate à pandemia e aqui está um exemplo que ele está a dar respostas e está empenhado em cooperar”, disse.
Bento Morais afirmou que “está a ser feito o que é possível”, salientando que “não está também a ser fácil contratar pessoal especializado e formar equipas para socorrer a estes doentes”.
A “ala covid” da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde “tem as 20 camas ocupadas entre pessoas em tratamento e em isolamento”.
O provedor salientou ainda o “grande esforço” daquela valência hospitalar no atendimento a doentes não-covid 19.
“Estamos a trabalhar em pleno nas outras áreas, nas cirurgias, exames e consultas. Temos dado uma ótima retaguarda aos hospitais centrais que estão a sentir uma maior pressão por causa da pandemia”, afirmou.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Um incêndio que deflagrou ao início da noite desta terça-feira em Sobreposta, no concelho de Braga, tem uma frente ativa de dois quilómetros. Alastrou à freguesia de Pedralva, devido à força do vento.
Ao que O MINHO apurou, apesar de o incêndio ainda estar longe de habitações, devido ao muito vento que se faz sentir, a primeira preocupação dos bombeiros está a ser proteger as casas.
O local do incêndio é de bastante difícil acesso, o que está a complicar o combate às chamas.
As chamas poderão ter tido origem numa queima que se descontrolou com o vento.
O alerta foi dado às 19:15.
Às 00:00 de quarta-feira já estava, na página da Proteção Civil, dado como ‘em conclusão’.
No local estão os Bombeiros Sapadores de Braga e os Bombeiros Voluntários de Braga com 28 operacionais apoiados por oito viaturas.
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