A arbitragem de Manuel Mota, no SC Braga-FC Porto (1-1) da segunda mão da Taça de Portugal, foi duramente criticada por António Salvador e, de acordo com três antigos árbitros, o responsável máximo dos arsenalistas tem razão nos lances de que se queixa.
Na edição deste quarta-feira do jornal O JOGO, Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo são unânimes na avaliação dos lances apontados pelo presidente do SC Braga.
Na avaliação global à arbitragem, os próprios árbitros apresentam uma opinião muito negativa sobre Manuel Mota. “A cada joga que passa, desaprende”, diz Jorge Coroado; “Arbitragem de falinhas mansas e com demasiados erros (…) não contou com a colaboração do VAR”, concorda José Leirós; “Época para esquecer de Manuel Mota”, remata Fortunato Azevedo.
9′: Penálti por marcar por mão na bola de Éder Militão?
Militão corta a bola de forma “delibrada”, ajuízam os árbitros na coluna “Tribunal O JOGO”.
14′: Golo mal anulado a Paulinho?
Maxi Pereira, “atrasado, colocava Ricardo Horta em jogo”.
38′: Penálti por marcar por mão na bola de Manafá?
Manafá, “com o braço fora do plano do corpo, dominou a bola”.
Em relação aos restantes lances do encontro, os três árbitros não apresentam quaisquer reparos.
No final da partida com o FC Porto, o líder bracarense foi à sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga e reagiu com dureza, falando, nomeadamente, da existência de “criminosos infiltrados no futebol e na arbitragem”.
O Presidente do Conselho de Arbitragem reagiu, esta quarta-feira, apresentando uma queixa no Conselho de Disciplina e pedindo a António Salvador que apresente indícios ou provas sobre o que diz.