A canoísta Teresa Portela lamentou este sábado ter falhado o apuramento direto para Tóquio2020 na prova de K1 200 dos mundiais da Hungria, confiando que vai conseguir a vaga no K4 500 de Portugal.
“Não posso fazer mais nada, por isso é tentar fazer uma boa prova esta tarde no K4, que é a grande aposta, e conseguir o apuramento. No K1 200 já não depende de mim, é aguardar”, disse.
Para conseguir a vaga nos 200 metros, a canoísta de Esposende precisa que três das cinco primeiras nesta distância também se apurem no K1 500, no domingo.
“Larguei bem outra vez, consegui ir perto delas, mas no final cedi e perdi pelo menos uma posição. Tinha sido muito melhor o sétimo, pois dava-me mais hipóteses”, admitiu.
O vento estava contra, situação que não a beneficia, contudo o mesmo “abrandou” na altura da competição, pelo que, assume, “devia estar justo para todos”.
“Compito muito melhor com vento a favor, acho que me ajuda. Já sabia que ia ser uma prova mais dura pelo vento, mas ainda assim acho que estive a disputar os primeiros lugares até aos 100 metros. Depois, acabei por ceder, mas continuei a fazer uma boa prova. Fico com o oitavo lugar no mundial”, constatou.
Teresa Portela recorda que os números para os Jogos Olímpicos a atribuir nos mundiais diminuíram e “há muitos países a querer o mesmo”, pelo que o êxito é “cada vez mais difícil”.
À tarde, com Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Francisca Carvalho, é tentar ficar entre as nove finalistas, sabendo que os primeiros lugares na final B também lhes pode garantir o êxito, face às normais desdobragens.