A mulher que foi ontem detido por suspeitas da autoria de um incêndio que destruiu totalmente a residência do seu ex-companheiro, em Vieira do Minho, saiu esta quinta-feira, em liberdade provisória, mas terá que se apresentar bissemanalmente no posto da GNR e está proibida de contactar o homem por qualquer meio, até ao julgamento, já depois de concluídas as investigações.
A mulher, Maria Carvalho, de 53 anos de idade, costureira atualmente desempregada, está, segundo a Polícia Judiciária de Braga, fortemente indiciada por ter ateado, no dia 23 de agosto, a residência do seu antigo companheiro, na freguesia de Cantelães, concelho de Vieira do Minho, usando um líquido acelerante, aproveitando a ausência da vítima, que então se encontrava no centro da vila.
A motivação do crime de fogo posto terá a ver com a tese de que a mulher nunca se terá conformado por o homem ter interrompido o relacionamento amoroso e mudado de casa, havendo queixas recíprocas de violência doméstica.
A casa destruída pelo fogo, anteriormente dos pais do ex-companheiro, ficou com prejuízos avaliados em cerca de 80 mil euros, não tendo sido possível salvar o recheio.
Mesmo assim os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho evitaram a propagação das chamas às zonas de vegetação envolventes.
A mulher foi detida com a colaboração da GNR de Vieira do Minho, pela Polícia Judiciária de Braga, já depois de confirmados os indícios apontando em relação à suspeita.