O apoio às famílias através do Subsídio Municipal ao Arrendamento tem vindo a crescer de ano para ano, divulgou hoje a autarquia.
No ano de 2021, foi disponibilizado um total de 200 mil euros em subvenções, atingindo 241 famílias. No ano subsequente, 2022, o valor aumentou para 210 mil euros, beneficiando 343 famílias. Para 2023, um montante orçamentado de 250 mil euros está destinado a apoiar 248 famílias.
O total acumulado ao longo deste período atinge os 462 mil euros
Os dados revelados pela CASFIG, empresa municipal que tem como objeto principal a promoção e gestão do património imobiliário municipal, em especial e primordialmente as habitações sociais do Município de Guimarães, demonstram uma “trajetória ascendente nos montantes disponibilizados, bem como uma evolução na abrangência e eficácia do programa”.
A procura deste apoio mantém-se constante, uma vez que até à data, de janeiro a julho, já foram concedidos subsídios no valor de 125,5 mil euros, sem quaisquer listas de espera para beneficiar do programa.
Desde a sua implementação em 2009, já foram abrangidas cerca de 1.900 famílias, totalizando um investimento de 2,568 milhões de euros.
No cerne das atualizações recentes encontra-se uma reformulação do Regulamento do programa, que visa alinhar os seus parâmetros com os valores de renda praticados no atual mercado de arrendamento.
“Esta reforma também visa expandir o universo de famílias elegíveis, aumentar o apoio financeiro em diferentes escalões e permitir a acumulação com o apoio extraordinário à renda do Estado”, acrescenta a autarquia, em comunicado.
Esta revisão regulamentar entrará em vigor em 21 de agosto, após a sua publicação no Diário da República, 2.ª série, edital 1475/2023, datado de 07 de agosto. Através desta alteração, espera-se não só melhorar a qualidade do apoio prestado, mas também assegurar que as famílias enfrentem menos dificuldades no que respeita ao acesso a habitação e a um suporte financeiro adequado.
“Todos estes apoios, com mais de 15 anos, mostram o compromisso do município de Guimarães com o bem-estar dos seus concidadãos e com o seu direito a uma habitação condigna”, conclui a Câmara.