António Salvador, presidente do SC Braga, e Júlio Mendes, ex-presidente do Vitória SC, foram condenados a um ano e três meses de prisão, com penas suspensas, por falsificação de documentos no âmbito do Operação Éter.
Manuela Sousa, empresária natural de Barcelos e ex-mulher do antigo presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, foi condenada a três anos e nove meses de prisão, também com pena suspensa.
A prisão efetiva foi condenado o antigo presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) Melchior Moreira, a quem o tribunal decretou sete anos de prisão por 29 crimes.
Na leitura do acórdão, o Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou o principal arguido deste processo por 20 crimes de participação económica em negócio, por seis de falsificação de documento, por recebimento indevido de vantagem e por dois crimes de peculato.
O tribunal aplicou ainda à grande maioria dos restantes 20 arguidos singulares penas até cinco anos de prisão, todas suspensas na sua execução por igual período.
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) de 2009 a janeiro de 2019 é o principal arguido no processo, que se centra nos crimes alegadamente cometidos por Melchior Moreira através desta entidade, nomeadamente em ofertas públicas de emprego, nas relações com o futebol, em ajudas de custo/fundo maneio, em férias no Algarve e nos negócios com a empresária da área da comunicação e também arguida Manuela Couto.