País
António Costa reúne hoje em Bruxelas com presidente do Conselho Europeu
Encontro de preparação da presidência portuguesa da União Europeia
em

O primeiro-ministro, António Costa, reúne-se hoje, em Bruxelas, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no quadro dos encontros preparatórios da presidência portuguesa da União Europeia, que arranca precisamente daqui a um mês, em 01 de janeiro.
A reunião com Charles Michel decorrerá ao final da tarde na sede do Conselho Europeu, será seguida de uma (vídeo)conferência de imprensa conjunta, e, após um jantar de trabalho, o primeiro-ministro regressará a Lisboa, de onde participará, na quarta-feira, na “Conferência de Presidentes” virtual com os líderes políticos do Parlamento Europeu, também consagrada às prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia no primeiro semestre de 2021.
Hoje, depois de participar, de manhã, nas comemorações da restauração da independência, em Lisboa, Costa viajará até Bruxelas acompanhado da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, sendo na quarta-feira a delegação portuguesa bem mais extensa para a discussão, por videoconferência, com os líderes dos diversos grupos políticos do Parlamento Europeu sobre as prioridades da presidência portuguesa.
Na quarta-feira de manhã, depois de uma primeira videoconferência entre o primeiro-ministro e o presidente do assembleia, David Sassoli, na qual participarão também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, terá lugar então uma reunião virtual dos líderes políticos do Parlamento Europeu com o Governo português, na qual participarão também os ministros da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, da Presidência, Mariana Vieira da Silva, das Finanças, João Leão, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, além do chefe da diplomacia e Ana Paula Zacarias.
A Conferência de Presidentes sobre a presidência portuguesa do Conselho da UE no primeiro semestre de 2021 prosseguirá na quinta-feira, 03 de dezembro, com um (vídeo)encontro bilateral, de manhã, entre Sassoli e o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, seguido de uma reunião com representantes do parlamento português e um evento, e, da parte da tarde, um “evento com a sociedade civil”, de acordo com o programa provisório do Parlamento Europeu.
Devido à pandemia da covid-19, praticamente todas as atividades do Parlamento Europeu, assim com das outras instituições europeias, decorrem atualmente de modo remoto, razão pela qual este tradicional encontro da Conferência de Presidentes com a futura presidência do Conselho da UE um mês antes do seu início realizar-se-á também por videoconferência.
A quarta presidência portuguesa da UE inicia-se em 01 de janeiro, com a Europa ainda confrontada com a pandemia de covid-19, que condiciona o programa e a agenda da liderança semestral rotativa do Conselho, depois de já ter dominado a da presidência alemã, no segundo semestre de 2020.

Leia Também
Campanha de André Ventura junta 170 em jantar em Braga
Voto antecipado correu bem? Eduardo Cabrita diz que sim
Conselho de Ministros reúne amanhã para “reajustar” medidas do confinamento
“Acusaram uma cidade inteira de ser racista”, diz André Ventura em Guimarães
Estado de emergência vai prolongar-se até março
Confinamento é igual a março, mas a mentalidade das pessoas mudou, diz ministra
Aqui chegado…
...temos uma pequena mensagem para partilhar consigo. Cada vez mais pessoas lêem O MINHO, jornal estritamente digital, líder de audiências. Ao contrário de outros órgãos de informação, optámos por não obrigar os leitores a pagarem para lerem as nossas notícias, mantendo o acesso à informação tão livre quanto possível. Por isso, como pode ver, precisamos do seu apoio.
Para podermos apresentar-lhe mais e melhor informação, que inclua mais reportagens e entrevistas e que utilize uma plataforma cada vez mais desenvolvida e outros meios, como o vídeo, precisamos da sua ajuda.
O MINHO é um órgão de comunicação social independente (e sempre será). Isto é importante para podermos confrontar livremente todo e qualquer tipo de poder (político, económico ou religioso) sempre que necessário.
Inspirados na filosofia seguida pelo jornal inglês "The Guardian", um dos mais importantes órgãos de comunicação do Mundo, também nós achámos que, se cada pessoa que lê e gosta de ler O MINHO, apoiar o futuro do nosso projeto, este será cada vez mais importante para o desenvolvimento da sociedade que partilhamos, a nível regional. Pela divulgação, partilha e fiscalização.
Assim, por tão pouco como 1€, você pode apoiar O Minho - e só demora um minuto. Obrigado.

O governo vai reunir-se em conselho de ministros extraordinário na segunda-feira, devendo aprovar novas medidas relacionadas com o confinamento, disse à Lusa fonte do executivo.
A informação, confirmada pela Lusa junto de fonte do Governo, foi avançada pela RTP, que adianta que em cima da mesa estará a aprovação de novas medidas relacionadas com o confinamento, nomeadamente a proibição de venda de bebidas ao postigo para evitar ajuntamentos à porta dos cafés.
Outra medida em avaliação será a possibilidade de abrir os centros de tempos livres para crianças até aos 12 anos, adiantou a fonte.
Hoje, o Presidente da República admitiu um agravamento de medidas, considerando que o confinamento não está a ser levado a sério.
“Pode ser necessário ir mais longe no fechamento de atividades que ainda ficaram abertas, se for necessário, como sinal à sociedade”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas no Hospital de Santa Maria, adiantando que, “se for preciso reponderar medidas, o Governo naturalmente terá o apoio do Presidente da República”.

O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje que o estado de emergência vai estender-se até ao fim deste seu mandato presidencial, que termina em 09 de março, com três renovações.
“A próxima renovação do estado de emergência será, em princípio, no dia 29 deste mês, e depois haverá várias renovações mesmo até ao fim do atual mandato presidencial, haverá três”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O estado de emergência está novamente em vigor em Portugal desde 06 de novembro e na quarta-feira passada foi prolongado pelo Presidente da República até 30 de janeiro.
Se for prorrogado por mais quinze dias, o período máximo por que este quadro legal pode ser decretado, sem prejuízo de eventuais renovações, o próximo diploma do estado de emergência abrangerá o período entre 31 de janeiro e 14 de fevereiro, e os seguintes irão vigorar de 15 de fevereiro até 01 de março, e de 02 a 16 de março.
As renovações são decretadas pelo Presidente da República com alguns dias de antecedência, ouvido o Governo e após autorização do parlamento, como determina a Constituição.
Quando decretou a mais recente renovação do estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que era preciso “criar um travão”, com confinamento, para inverter o crescimento acelerado da covid-19 em Portugal antes de haver vacinação generalizada.
O decreto em vigor abrange o período oficial de campanha para as eleições presidenciais do próximo domingo, nas quais o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, se recandidata ao cargo, tendo como adversários Ana Gomes, Marisa Matias, João Ferreira, André Ventura, Tiago Mayan Gonçalves e Vitorino Silva.
Hoje, após uma reunião com a administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Marcelo Rebelo de Sousa alertou que a situação das estruturas de saúde “é muito crítica” e apelou uma vez mais aos portugueses para que levem a sério o confinamento que está em vigor desde sexta-feira, ao abrigo do estado de emergência.
O chefe de Estado admitiu que “pode ser necessário ir mais longe no fechamento de atividades que ainda ficaram abertas, como sinal à sociedade”, adiantando que, “se for preciso reponderar medidas, o Governo naturalmente terá o apoio do Presidente da República”.

A ministra da Saúde considerou hoje que a mentalidade das pessoas é que mudou em relação a março, sublinhando que as regras do confinamento são semelhantes, e apelou à responsabilidade individual para ajudar os profissionais de saúde.
Em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião no Hospital Garcia de Orta, em Almada, Marta Temido admitiu que viu com preocupação a forma como os portugueses se comportaram no primeiro fim de semana, desde que entrou em vigor o novo confinamento geral.
“E não vale a pena dizer que são as exceções que justificam os comportamentos. O número de exceções que temos hoje é semelhante ao de março; a mentalidade das pessoas, a reação das pessoas é que é diferente”, considerou.
A ministra da Saúde foi mais longe, referindo que parece haver até um “menor incómodo face aos óbitos, face aos internamentos, face aos contágios” e isso, acrescentou, “não é compatível” com o combate à pandemia da covid-19.
Fazendo um ponto da situação em que todo o sistema de Saúde está “muito próximo do limite”, a governante aproveitou a presença dos jornalistas para pedir o apoio dos portugueses.
“Por favor, fiquem em casa, cumpram e façam cumprir aos outros que estão à vossa volta, porque, senão, não vamos conseguir enfrentar isto”, disse.
O pedido foi feito não só em seu nome e do Governo, mas em nome de todos os profissionais de Saúde que estão na linha da frente no combate e que não podem ser deixados sozinhos.
“Não é só a ministra da Saúde que está aqui a falar, são todos os profissionais de saúde que estão aqui a trabalhar e que também gostariam de estar com as suas famílias, gostariam de ter tido férias, gostariam de ter tido descanso e que nos dizem que não pode haver esta diferença, entre o que uns estão a passar e o que outros estão a demonstrar”, sublinhou.
E acrescentou: “Toda a gente está a fazer sacrifícios, mas precisamos de nos esforçar mais como comunidade para garantir que se separaram as cadeias de transmissão, porque senão não há sistema de saúde que aguente.
Portugal contabilizou hoje 152 mortes relacionadas com a covid-19 nas últimas 24 horas, e 10.385 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que estão internadas 4.889 pessoas, mais 236 do que no sábado, das quais 647 em cuidados intensivos, ou seja, mais nove, novos máximos em ambos os casos.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, Portugal já registou 8.861 mortes associadas à covid-19 e 549.801 infeções pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 134.011 casos, mais 5.846 do que no sábado.
Reportagens da Semana


Eleitores em Braga preferem o frio ao perigo da pandemia
Eleições presidenciais 2021


Como a pandemia afeta pessoas com deficiência: “Sentimos falta de estar juntos”
Cercigui


Comércio de Braga prepara novo confinamento à espera de melhores dias
Lojistas esperam retoma ainda em 2021, mas aquém de anos anteriores
Populares
- AveHá 13 horas
Quatro feridos após rixa na via pública em Famalicão
- BragaHá 5 horas
Campanha de André Ventura junta 170 em jantar em Braga
- BarcelosHá 2 dias
Restaurante de Barcelos com cartazes a proibir entrada de chineses e comunistas
- Alto MinhoHá 1 dia
A rara beleza do lobo-ibérico na neve do Gerês (pela lente de Carlos Pontes)