António Brandão foi homenageado por 30 anos consecutivos no comando da Delegação de Amares da Cruz Vermelha Portuguesa, reserva operacional do INEM e uma estrutura considerada unanimemente das melhores do país.
António da Silva Brandão, de 58 anos de idade, casado, nascido 26 setembro de 1962, no concelho de Amares, município onde sempre residiu, está na Cruz Vermelha Portuguesa de Amares desde 28 dezembro 1986, a data da sua abertura, do então núcleo, promovido entretanto a delegação.
António Brandão assumiu o comando a 30 abril de 1991, funções que mantém em pleno, com um vasto e multifacetado currículo, como diversos cursos de comando, transporte de todo o tipo de ambulâncias e veículos de socorro e salvamento, estando intrinsecamente ligado ao setor da proteção civil, com ligação permanente a ações formativas complementares.
Todas as formações complementares são do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), sendo que hoje em dia vários técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM saíram das fileiras da Cruz Vermelha de Amares, onde foi sexta-feira homenageado, com lembrança.
A forma como o comandante António Brandão geriu a pandemia mundial, conseguindo que a Cruz Vermelha de Amares não tivesse sido afetada por contágios, sem nunca se ter abrandado as operações de socorro, foi destacada, assim como a par do presidente daquela Delegação da CVP, Mário Mendes, ter enfrentado a súbita quebra de receitas, igualmente mereceu elogios da parte do coletivo de socorristas, durante toda a sessão de homenagem.