As obras de requalificação da Casa do Guarda Florestal, em Vieira do Minho, foram ontem inauguradas, durante as comemorações do 48.º aniversário da Revolução dos Cravos.
Em investimento de cerca de 200 mil euros, provenientes de fundos comunitários, esta obra pretende “promover a conservação e proteção de um dos ativos patrimoniais do município, bem como a salvaguarda da sua população e do seu território”, assinalou a autarquia, em comunicado enviado à imprensa.
Segundo a Câmara, o edifício, que outrora albergou a sede dos Serviços Florestais de Vieira do Minho, faz parte integrante da memória coletiva do concelho e, da intervenção, destaca-se o “propósito da preservação da memória do edifício, da sua identidade, ao mesmo tempo que unifica com o restante espaço urbano”.
Passa assim o edifício a estar dotado com equipamento com caráter “inovador, desenvolvido de modo estruturado, programado e direcionado, para as necessidades do município e da sua população”.
O edifício irá albergar o Centro Municipal de Proteção Civil, os serviços do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, o Centro de Alojamento Temporário de Emergência e o Centro Interpretativo da Serra da Cabreira.
Para o presidente da autarquia, António Cardoso, esta obra de requalificação “é um marco importante para a valorização do património de Vieira do Minho e resulta da excelente cooperação com o ICNF”.
Sandra Sarmento, diretora daquele instituto, presente na inauguração, considerou que esta obra “vem ao encontro ao importante investimento realizado no perímetro florestal de Vieira do Minho nos últimos anos”.