O ano letivo na Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, arrancou esta sexta-feira com algumas horas de atraso, já que os portões só abriram pelas 11:00, após uma greve dos funcionários, que reclamam o reforço do pessoal.
À Lusa, fonte do Ministério da Educação disse que está em curso o processo de contratação de novos funcionários para a escola.
A greve na “Alcaides de Faria” começou às 07:30 e durou até às 11:00, tendo nesse período a escola estado fechada.
Segundo a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) Helena Peixoto, este foi já o terceiro protesto do género registado naquela escola em 2019.
Helena Peixoto disse que a escola conta, atualmente, com 23 funcionários, quando, de acordo com os rácios definidos por portaria, deveria ter 25.
No entanto, dois daqueles funcionários estão de baixa prolongada, o que significa que apenas estão 21 ao serviço.
Outros dois vão sair para aposentação “muito em breve”.
“No mínimo dos mínimos, que venham os 25 previstos na portaria, embora consideremos que 30 seria o número ideal para a escola funcionar como deve ser”, referiu Helena Peixoto.
No último ano letivo, registaram-se greves do género em março e abril.
Contactada pela Lusa, fonte do Ministério da Educação disse que a “Alcaides de Faria” é uma das escolas que “viu o seu corpo de funcionários reforçado no concurso que autorizou a contratação de 1.067 funcionários”.
Acrescentou que o processo de contratação está “em curso”, por parte da escola.
Disse ainda que também “já foi atribuído novo reforço de pessoal para colmatar as situações de baixa médica existentes”.