Ângela Ferreira, que foi rosto na luta pela legalização da inseminação pós-morte no país, anunciou hoje que está grávida do marido que morreu em 2019.
O marido criopreservou o sémen e, antes de morrer, mostrou a sua vontade em ser pai por escrito. Quatro anos após a morte de Hugo, o desejo será concretizado.
A mulher, natural de Cinfães, distrito de Viseu, partilhou nas redes sociais a “alegria enorme” por ter concretizado o objetivo, depois de “anos de luta”, num processo “longo e doloroso” que chegou ao fim com sucesso.
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O marido de Ângela Ferreira morreu em 2019 e a vontade de ambos em serem pais, mesmo após a morte, gerou um debate nacional sobre a inseminação após a morte.
A petição foi assinada por mais de 100 mil pessoas, a Assembleia da República discutiu a lei e a “inseminação post mortem” entrou em vigor em novembro de 2021.