Andam a vender perfumes para tentar raptar pessoas no Minho? Alertas não têm fundamento

Redes sociais
Andam a vender perfumes para tentar raptar pessoas no minho? Alertas não têm fundamento
Foto: DR / Arquivo

Os alertas estão a ser partilhados amiúde nas redes sociais. E consistem no mesmo: homens abordam mulheres junto a superfícies comerciais, tentam vender-lhes perfumes, pedindo-lhes para os cheirar, o que as deixaria inconscientes para as raptar. Os relatos vêm de diferentes concelhos: Guimarães, Esposende, Braga ou Vila Verde são alguns exemplos.

No entanto, apesar dos muitos alertas e experiências contadas supostamente na primeira pessoa por alegadas vítimas, o certo é que nos distritos de Braga e Viana do Castelo não há qualquer queixa que fundamente os alertas, nomeadamente a parte criminal mais grave, que é a eventual intenção de rapto. Ou seja, ao que O MINHO apurou junto de autoridades, há quem venda perfumes, mas em nenhuma situação há indícios que o façam para tentar deixar as pessoas inconscientes e raptá-las.

Andam a vender perfumes para tentar raptar pessoas no minho? Alertas não têm fundamento
Um dos muitos alertas que se multiplicam nas redes sociais

A única situação parecida com o que é relatado nas redes sociais foi registada pela GNR em Vizela na passada segunda-feira. Após denúncia, os militares da GNR identificaram dois indivíduos de nacionalidade espanhola que estavam a vender perfumes que se assemelham aos de marcas conhecidas. No entanto, frisou fonte oficial a O MINHO, nada indica que o façam para raptar.

Fontes oficiais da PSP de Braga e de Viana do Castelo confirmaram a O MINHO que não receberam qualquer queixa formal relacionado com os alertas.

Andam a vender perfumes para tentar raptar pessoas no minho? Alertas não têm fundamento
Um dos muitos alertas que se multiplicam nas redes sociais
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Um dos muitos alertas que se multiplicam nas redes sociais
Andam a vender perfumes para tentar raptar pessoas no minho? Alertas não têm fundamento
Um dos muitos alertas que se multiplicam nas redes sociais

Também a GNR de Viana do Castelo nota que, apesar de ter identificado a proliferação desses ‘posts’ nas redes sociais, não recebeu qualquer denúncia.

Factos que contrariam muitas das publicações, nas quais é dito que as alegadas vítimas comunicaram as situações de que foram alvo às autoridades.

 
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